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Êxodo, EX, 17:2, Então o povo discutiu com Moisés e disse: - Dê-nos água para beber. Moisés respondeu: - Por que vocês estão discutindo comigo? Por que estão tentando o Senhor?

Por Êxodo, Antigo Testamento

Conseguir as pessoas certas e a química certa é mais importante do que ter a ideia certa.

Por Ed Catmull

II Coríntios, 2CO, 9:10, E Deus, que dá semente ao que semeia e pão para alimento, também suprirá e aumentará as sementes e multiplicará os frutos da justiça de vocês.

Por II Coríntios, Novo Testamento

A vida foi me mostrando que ela é bonita, sempre nasce e renasce.

Por Erasmo Carlos

Veja bem, o líder é o que distingue a turba de um povo. Ele mantém o nível de indivíduos. Quando são muito poucos os indivíduos, o povo volta a ser uma turba.

Por Frank Herbert

No amor alternam a alegria e a dor.

Por Lord Byron

Mateus, MT, 11:18, <J> - Pois veio João, que não comia nem bebia,</J> <J>e as pessoas dizem: ´Ele tem demônio!`</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Não importava se tinha razão, devia me calar. No meu tempo, ser educado era ficar em silêncio. Na mesa, não podia emitir som que não fosse da natureza do garfo e da faca. Criança aceitava, não falava. Como um bicho doméstico, um galo, um cachorro, um gato, um canário belga. Encabulava quando raspava a louça, arranhava as rodas ao estacionar no meio-fio do prato. Meu pai falava sem parar dos negócios, dos vizinhos, do futebol e eu escutava com continência e louvor. Nunca me passou pelos ouvidos nenhuma pergunta inteligente para fazer, até porque as perguntas inteligentes surgem das bobagens e não corria riscos. Se as conversas tivessem sido gravadas na época, descobriria que não apareci na própria infância. Entrava com um "obrigado" e saía no "com licença". Não questionava os hábitos, preocupado em me ver livre o mais rápido possível daquela cena. Não sabia como viver para me sentir morto. Não sabia como morrer para me sentir vivo. Meus bolsos cheios de bolas de gude para acompanhar as mãos. Os bolsos do meu pai cheios de chaves para desafiar as mãos. Os bolsos de minha mãe cheios de pedras do terço para esquecer as mãos. A sobremesa era sagu ou arroz de leite, que comia com vagar e ódio, já que consistia na mesma merenda da escola. Passava o dia comendo sagu ou arroz de leite. A canela em cima do doce me arrepiava de careta, emburricava a respiração. Me censurava antes da censura, me proibia antes da negação, me cavava antes de ser enterrado. Pensativo como quem se penteia no espelho. Prestativo como quem tem culpa por crescer. Nas saídas em família, permanecia igualmente calado, omisso, aceitando que as pessoas secassem seus dedos no meu rosto em cada encontro. Quando recebia um elogio público de comportado, o pai sorria, a mãe sorria, e bem que tentava sorrir, mas os dentes eram de leite e logo cairiam. Nunca levantei a voz. Falava para dentro, com a cabeça inclinada de cavalo cansado. Tinha serenidade porque não encontrava outro sentimento para colocar em seu lugar. Não havia estômago para chegar ao fim da esperança. Não estava escuro para me defender com vela, muito menos claro para procurar sombras. Conhecia de cor o ato de contrição, apesar da dificuldade de inventar pecados. A humildade lembrava covardia, o que explica minha vontade insana de fazer calar esse tempo, o meu tempo de camisa fechada até o último botão.

Por Fabrício Carpinejar

João, JO, 9:6, Depois de dizer isso, Jesus cuspiu na terra, fez lama com a saliva e com a lama untou os olhos do cego.

Por João, Novo Testamento

Gênesis, GN, 29:31, Quando o Senhor viu que Lia era desprezada, fez com que ela fosse fecunda, ao passo que Raquel era estéril.

Por Gênesis, Antigo Testamento