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Faça, porque se você não fizer, em breve, o resto será silêncio.

Por Leandro Karnal

Tudo está mudando quando eu viro de costas eu fico fora de controle eu sou inconstante.

Por Avril Lavigne

Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos.

Por Manoel de Barros

Vai, pra mim foi fácil, já sei como resolver Simplificar o jeito de te esquecer Até que foi facinho, eu tô legal assim Ah, mas quem eu tô querendo mesmo enganar Fica difícil e até chato de evitar Sentir o fogo meu se misturar com o seu

Por João Gustavo e Murilo

⁠Eu perdi uma pessoa muito próxima. Mas saiba que isso me ajudou muito a descobrir quem eu sou.

Por Caverna Azul (filme)

Prosa Patética Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido. As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono. Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças, Sempre querendo, querendo. Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança Do hálito quente do outro. A voz, o viço. Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão, Expulsar de mim essa Nossa Senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito. Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo, Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora. A mulher que engravida porque gosta de criança. Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: madrugada, mãe, Ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido, E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada, Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja, Neste fim de século sem certezas? Eu quero que a solidão me esqueça.

Por Viviane Mosé

Sempre Não é Todo Dia Eu hoje acordei tão só Mais só do que eu merecia Olhei pro meu espelho e ah.... Gritei o que eu mais queria Na fresta da minha janela Raiou, vazou a luz do dia Entrou sem me pedir licença Querendo me servir de guia Na fresta da minha janela Raiou, vazou a luz do dia Entrou sem me pedir licença Querendo me servir de guia Eu que já sabia tudo Das rotas da astrologia Dancei e a cabeça tonta O meu reinado não previa Olhei pro meu espelho e ah.... Meu grito não me convencia Princesa eu sei que sou pra sempre Mas sempre não é todo dia Olhei pro meu espelho e ah.... Meu grito não me convencia Princesa eu sei que sou pra sempre Mas sempre não é todo dia Botei o meu nariz a postos Pro faro e pro que vicia Senti teu cheiro na semente Que a manhã me oferecia Eu hoje acordei tão só Mais só do que eu merecia Eu acho que será pra sempre Mas sempre não é todo dia Eu hoje acordei tão só Mais só do que eu merecia Eu acho que será pra sempre Mas sempre não é todo dia

Por Oswaldo Montenegro

Juízes, JZ, 2:4, Quando o Anjo do Senhor acabou de falar estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou.

Por Juízes, Antigo Testamento

O conhecimento da natureza humana é o princípio e o fim da educação política.

Por Henry Adams

Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

Por Luis Fernando Verissimo