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É ridículo para um homem criticar o trabalho de um outro se não se distinguiu pessoalmente na mesma realização.

Por Joseph Addison

Se vissem o que eu vi, saberiam que a única justiça para eles é a morte.

Por Jaguar (série)

Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada.

Por Josh Billings

Jó, JÓ, 5:5, A sua colheita, o faminto a devora, arrebatando até o que se encontra no meio de espinhos; e o sedento suga os seus bens.

Por Jó, Antigo Testamento

Rebento subtantivo abstrato O ato, a criação, o seu momento Como uma estrela nova e o seu barato que só Deus sabe, lá no firmamento Rebento Tudo o que nasce é Rebento Tudo que brota, que vinga, que medra Rebento claro como flor na terra, rebento farto como trigo ao vento Outras vezes rebento simplesmente no presente do indicativo Como as correntes de um cão furioso, ou as mãos de um lavrador ativo às vezes mesmo perigosamente como acidente em forno radioativo Às vezes, só porque fico nervosa, rebento às vezes, somente porque estou VIVA! Rebento, a reação imediata a cada sensação de abatimento Rebento, o coração dizendo: Bata! a cada bofetão do sofrimento Rebento, esse trovão dentro da mata e a imensidão do som nesse momento

Por Gilberto Gil

Mãe,ser singular, feita na medida certa para se amar.

Por Iolanda Brazão

Existimos enquanto alguém nos recorda.

Por Carlos Ruiz Zafón

Neemias, NE, 12:44, Ainda no mesmo dia, foram nomeados homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos, para recolherem nelas, dos campos ao redor das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas. Porque o povo de Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que ministravam ali

Por Neemias, Antigo Testamento

A DOR QUE DÓI MAIS Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Por Martha Medeiros

Uns choram com lágrimas, outros com pensamentos.

Por Children of the Whales