Veja outros textos inspiradores!
Sim, Tudo agora está no seu lugar O universo até parece conspirar pra que não seja em vão, Tanto tempo esperando esse amor Sim, Parece até que nada em nós mudou Tanta coisa a gente inventou Pra chegar afinal onde sempre eu te quis ver chegar Paixões que eu vivi como se fosse uma, a tua espera sempre foi assim: contratos feitos com o tempo.. Amores são sempre possíveis!!
Por Jota QuestAtos, AT, 25:1, Três dias depois de ter assumido o governo da província, Festo saiu de Cesareia e foi para Jerusalém.
Por Atos, Novo TestamentoUrbanização Tudo o que vivêramos um dia fundiu-se com o que estava a ser vivido. Não na memória mas no puro espaço dos cinco sentidos. Havíamos estado no mundo, raso, um campo vazio de tojo seco. Depois, alguém urbanizou o vazio, e havia casas e habitantes sobre o tojo. E eu, que estivera sempre presente, vi a dupla configuração de um campo, ou a sós em silêncio ou narrando esse meu ver.
Por Fiama Hasse Pais BrandãoCuidado. O amor é um pequeno animal desprevenido, uma teia que se desfia pouco a pouco. Guardo silêncio para que possam ouvi-lo desfazer-se.
Por Casimiro de Brito.Saiba: Todo mundo foi neném Einstein, Freud e Platão também Hitler, Bush e Sadam Hussein Quem tem grana e quem não tem Saiba: Todo mundo teve infância Maomé já foi criança Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu Saiba: Todo mundo teve medo Mesmo que seja segredo Nietzsche e Simone de Beauvoir Fernandinho Beira-Mar
Por Arnaldo AntunesVirginia Ouse. Ande, ainda dá pé apesar do corpo empedrado infiel consigo mesmo como todos são. Caminhe para o fundo e enfrente o arrependimento pois já é insuportável continuar assim pisando no chão firme e frio. Ouse e alguns dias depois terá chegado na vazante na foz sem vozes livre da corrente – partida.
Por Armando Freitas FilhoII Samuel, 2SM, 19:14, Com isto o rei moveu o coração de todos os homens de Judá, como se fossem um só homem. E mandaram dizer ao rei: - Volte com todos os seus servos.
Por II Samuel, Antigo TestamentoAdormecida Uma noite eu me lembro... Ela dormia Numa rede encostada molemente... Quase aberto o roupão... solto o cabelo E o pé descalço do tapete rente. 'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste Exalavam as silvas da campina... E ao longe, num pedaço do horizonte Via-se a noite plácida e divina. De um jasmineiro os galhos encurvados, Indiscretos entravam pela sala, E de leve oscilando ao tom das auras Iam na face trêmulos — beijá-la. Era um quadro celeste!... A cada afago Mesmo em sonhos a moça estremecia... Quando ela serenava... a flor beijava-a... Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia... Dir-se-ia que naquele doce instante Brincavam duas cândidas crianças... A brisa, que agitava as folhas verdes, Fazia-lhe ondear as negras tranças! E o ramo ora chegava, ora afastava-se... Mas quando a via despeitada a meio, P'ra não zangá-la... sacudia alegre Uma chuva de pétalas no seio... Eu, fitando esta cena, repetia Naquela noite lânguida e sentida: "Ó flor! — tu és a virgem das campinas! "Virgem! tu és a flor da minha vida!..."
Por Castro Alves