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Balada do Esplanada Ontem à noite Eu procurei Ver se aprendia Como é que se fazia Uma balada Antes de ir Pro meu hotel. É que este Coração Já se cansou De viver só E quer então Morar contigo No Esplanada. Eu qu'ria Poder Encher Este papel De versos lindos É tão distinto Ser menestrel No futuro As gerações Que passariam Diriam É o hotel Do menestrel Pra m'inspirar Abro a janela Como um jornal Vou fazer A balada Do Esplanada E ficar sendo O menestrel De meu hotel Mas não há poesia Num hotel Mesmo sendo 'Splanada Ou Grand-Hotel Há poesia Na dor Na flor No beija-flor No elevador

Por Oswald de Andrade

I Samuel, 1SM, 8:9, Agora, pois, atenda à voz deles, porém advirta-os solenemente e explique-lhes qual será o direito do rei que vier a reinar sobre eles.

Por I Samuel, Antigo Testamento

Se você for fraco, não mostre as suas presas.

Por Deadman wonderland

Hino ao crítico Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira Tagarela, nasceu um rebento raquítico. Filho não é bagulho, não se atira na lixeira. A mãe chorou e o batizou: crítico. O pai, recordando sua progenitura, Vivia a contestar os maternais direitos. Com tais boas maneiras e tal compostura Defendia o menino do pendor à sarjeta. Assim como o vigia cantava a cozinheira, A mãe cantava, a lavar calça e calção. Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira E a arte de penetrar fácil e sem sabão. Quando cresceu, do tamanho de um bastão, Sardas na cara como um prato de cogumelos, Lançaram-no, com um leve golpe de joelho, À rua, para tornar-se um cidadão. Será preciso muito para ele sair da fralda? Um pedaço de pano, calças e um embornal. Com o nariz grácil como um vintém por lauda Ele cheirou o céu afável do jornal. E em certa propriedade um certo magnata Ouviu uma batida suavíssima na aldrava, E logo o crítico, da teta das palavras Ordenhou as calças, o pão e uma gravata. Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam, E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos. Mas se se infiltra na rede jornalística Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante, Parece que apodrece ante a nossa vista Um enorme lacaio, balofo e bajulante. Quando, por fim, no jubileu do centenário, Acordares em meio ao fumo funerário, Verás brilhar na cigarreira-souvenir o Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio. Escritores, há muitos. Juntem um milhar. E ergamos em Nice um asilo para os críticos. Vocês pensam que é mole viver a enxaguar A nossa roupa branca nos artigos?

Por Vladimir Maiakóvski

Juízes, JZ, 4:13, Sísera convocou todos os seus carros de guerra, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele, de Harosete-Hagoim para o ribeiro de Quisom.

Por Juízes, Antigo Testamento

A dor é mais forte entre os mais fortes. Como o câncer.

Por Antonio Gala

Sinto que o sentir sabe mais do que o saber Quero reduzir essa distância até você Diz que vem aqui, antes do anoitecer Muito a transmitir, mas tão pouco pra dizer

Por Kafé

Mateus, MT, 8:14, Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, com febre.

Por Mateus, Novo Testamento

Ezequiel, EZ, 42:13, Então o homem me disse: - As câmaras do norte e as câmaras do sul, que estão diante da área separada, são câmaras santas, em que os sacerdotes, que se aproximam do Senhor, comerão as coisas santíssimas. Nelas também depositarão as coisas santíssimas, isto é, as ofertas de cereais e as ofertas pelo pecado e pela culpa; porque o lugar é santo.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Quando as pessoas falam de forma muito elaborada e sofisticada, ou querem contar uma mentira, ou querem admirar a si mesmas. Ninguém deve acreditar em tais pessoas. A fala boa é sempre clara, inteligente e compreendida por todos.

Por Leon Tolstói