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Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.
Por Charles ChaplinTalvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada.
Por Caio Fernando AbreuAdoro esse olhar blasé que não só já viu quase tudo mas acha tudo tão déjà-vu mesmo antes de ver.
Por Antonio CiceroA flor que és, não a que dás, eu quero. Porque me negas o que te não peço. Tempo há para negares Depois de teres dado. Flor, sê-me flor! Se te colher avaro A mão da infausta esfinge, tu perere Sombra errarás absurda, Buscando o que não deste.
Por Ricardo Reis[...] o impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos - os que não têm autocontrole sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter.
Por Daniel GolemanNO MAR Ele sustém eternos murmúreos Nas praias desoladas, e com soberbas cristas Inunda vinte mil cavernas, até que o sortilégio De Hécate as deixe com seu velho e assombroso som. Muitas vezes se encontra tão tranqüilo, Que até a menor das conchas permanece dias imóvel Desde o desenlace dos ventos celestiais. Vós, cujos olhos se enchem de tormento e tédio, Regozijai-os com a imensidão do mar; Vós, cujos ouvidos estão atordoados pelo rude ruído, Ou enfastiados pela música melosa - Sentai-vos na boca de uma velha caverna, e meditai Até que escuteis, como se cantassem, as ninfas do mar!
Por John KeatsSomos criaturas finitas, ligadas a este lugar e a este tempo, e desamparadas diante de uma expansão sem fim. É dentro do cálculo que, pela primeira vez, o infinito se encanta pela conformidade, sua luxúria é subordinada ao conceito severo de limite.
Por David BerlinskiEu estava dormindo e me acordaram E me encontrei, assim, num mundo estranho e louco... E quando eu começava a compreendê-lo Um pouco, Já eram horas de dormir de novo!
Por Mario Quintana