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Lucas, LC, 11:53, Quando Jesus saiu dali, os escribas e fariseus começaram a contestá-lo com veemência, fazendo perguntas a respeito de muitos assuntos,

Por Lucas, Novo Testamento

Isaías, IS, 43:2, Quando você passar pelas águas, eu estarei com você; quando passar pelos rios, eles não o submergirão; quando passar pelo fogo, você não se queimará; as chamas não o atingirão.

Por Isaías, Antigo Testamento

Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar...

Por Fernando Anitelli

Quando alguém decide ser independente, ninguém avisa que ser livre é um fardo.

Por As Telefonistas

Fernando Anitelli - "Nunca fiz música sem motivo. Sei o que quero" Fernando Anitelli fala sobre os quatro anos de O Teatro Mágico, mensagem subliminar e grana Por: Fabiana Faria Quem é o Fernando Anitelli, afinal? Existe uma aura de mistério ao seu redor, não?! Bom, tenho 33 anos, sou formado em comunicação social e comecei a fazer teatro muito cedo. Já fiz o Vale Encantando, do Oswaldo Montenegro. Já fui caricaturista de um jornal diário de Osasco, já trabalhei na área de produção visual de um banco, usava crachá de bancário e tudo. Acabei aprendendo no banco a organizar, administrar um negócio. Como foi o início do Teatro Mágico? Foi você quem inventou esse conceito? Eu tinha um trio de música brasileira chamado Madalena 19 que acabou porque cada um tomou seu rumo. Eu acabei indo trabalhar ilegalmente como garçom nos Estados Unidos durante um ano. Lá eu comecei a ler o livro "O lobo da estepe", de um alemão. Tinha uma passagem que dizia que as pessoas têm muitos personagens dentro de si e, ao mesmo tempo, todo mundo está em extinção. Isso tinha tudo a ver com o que eu imaginava para um projeto musical e decidi nomear o CD como "O Teatro Mágico - entrada para raros". Você fez o CD com a grana que ganhou nos Estados Unidos? Eu usei a grana de lá, vendi metade de um apartamento, meu carro e tive ajuda do meu pai. Também juntei uma grana de uns shows que a gente fez. Então você já sabia o que queria a partir da concepção do projeto? Nunca fiz nada para atingir um público específico. Eu vomitei o Teatro Mágico em cima das pessoas e elas aceitaram. Tem famílias que deixam de ir ao zoológico para verem o Teatro Mágico. Isso é ótimo. Você imaginava que fosse fazer tanto sucesso? As coisas foram acontecendo aos poucos, mas eu sempre tive muita organização. Eu sabia que o projeto tinha força para crescer, amadurecer e se manter. É legal porque tudo aconteceu no boca a boca, pela internet e é muito bacana ver que tem um público ansioso pela gente. Mas vocês não fazem propaganda, a música de vocês não toca no rádio... Por que isso? Sobreviver da arte independente no Brasil é uma guerra. Tem que ter humildade e cabeça fria. No rádio, a gente não toca porque tem que pagar jabá (dinheiro em troca da execução das músicas). E, como a gente não é gravadora nem pretende ser, a gente não toca. A gente acaba tendo divulgação melhor em cidades pequenas e em jornais regionais. Os artistas acham que tocar no rádio e na televisão são as únicas formas de ganhar dinheiro e fazer seu trabalho. Mas isso não é verdade. Vocês já tiveram proposta de gravadora? A gente já teve convite de todas as gravadoras multinacionais para comprar o projeto, fazer CD, DVD... Eles oferecem uma Ferrari e você só tem uma bicicleta. Mas, como eu acredito no ET, faço minha bicicleta voar. E o Teatro já dá uma grana? Hoje ele se auto-sustenta. Se você tem um trabalho bem feito e responsável, o dinheiro vem naturalmente. Mas é uma luta constante para não faltar dinheiro e continuarmos levando o projeto. A Veja publicou que vocês ganham 40 mil reais por show. É verdade? Imagina! Tem show que a gente ganha 500 reais. Muito pouco. Alguns músicos ainda tocam em projetos paralelos para completar a renda. E o que acha da internet? A internet é uma ferramenta poderosa. Eu disponibilizo tudo de graça mesmo, esse processo de comunicação novo é sensacional. O nosso objetivo é tocar em Marte, se for possível e só a internet pra divulgar o nosso trabalho tão bem. Você lembra que existiam as fitas cassete e todo mundo gravava música pra todo mundo? Era a mesma coisa, mas em uma mídia diferente. O You Tube acabou com a MTV. Nós temos mais de 1700 vídeos publicados lá, mas só fizemos dois. É muito louco isso. As gravadoras querem pegar nosso dinheiro e a internet, não... Assistindo ao show de vocês, tive a impressão de que os fãs idolatram a trupe toda, especialmente você. As meninas gritam histericamente... Eu acho um absurdo isso. Meu cabelo está caindo e eu sou a cara do palhaço Bozo! Mas, então, de onde você acha que vêm essa paixão toda dos fãs? De alguma maneira, o projeto tocou cada pessoa que gosta da gente. Eles sabem que o nosso som não está sendo empurrado goela abaixo como é feito com a música do rádio. É um projeto de verdade, em que eles podem mostrar sua arte, discutir o assunto de verdade. Tem gente que faz tatuagem das letras, dos personagens... Eu não acho que isso seja tanta loucura. Se eu fosse um adolescente descobrindo Secos e Molhados, por exemplo, eu também faria o mesmo. Por que você citou Secos e Molhados? Você se compara a eles? É uma referência e uma comparação, sim. Sempre gostei do Ney Matogrosso, ele tem uma coisa meio menestrel. Meu pai diz que eu danço como ele. Algumas pessoas comentaram comigo que acham que as músicas de vocês têm mensagem subliminar (mensagens não captadas conscientemente pelos sentidos humanos) para meio que hipnotizar as pessoas. E aí, tem ou não tem? Olha, eu nunca fiz música aleatoriamente. A mensagem que a gente passa é a da arte livre, independente. Mas tem uma porção de mensagens em várias músicas. Se você escutar com fone de ouvido, vai ver que tem sons acontecendo do lado direito e esquerdo do fone. Se você escutar em disco e rodar ao contrário, vai escutar vozes do meu avô. Na música Separo, tem um riff de guitarra no final. Quando a gente estava gravando, na hora do riff, entrou a freqüência de um rádio e acabou gravando a voz de um cara falando "uma lembrança que você vai ter". Nós deixamos. Essas coisas não são coincidências, são providências. Tudo o que é subliminar, soma.

Por Fernando Anitelli

No curso de uma existência os sonhos podem mudar.

Por Eike Batista

" A CONDUTA DO OUTRO É REFLEXO DE NOSSA PRÓPRIA MENTE " A maioria das pessoas pensa que os fatores externos são as causas de suas infelicidades ou dificuldades, e se queixa: "Fulano é que causou isso; Sicrano é o culpado disso". Na verdade, a atitude dos outros é reflexo da mente da própria pessoa. Vemos nos outros a imagem refletida de nossa atitude mental. O mundo fenomênico é uma manifestação da mente.

Por Masaharu Taniguchi

— Surpreende me que os pais consintam. É um casamento de amor, segundo ouço dizer. — De amor? — exclamou a embaixatriz — Onde foi colher essas ideias antediluvianas? Quem fala em amor nos nossos dias? — Que quer, minha senhora? — disse Vronski — Essa velha moda ridícula ainda não acabou de todo. — Tanto pior para os que ainda a usam! Em matéria de casamentos, só conheço uma espécie feliz o casamento de conveniência. — Pode ser, mas, em troca, a felicidade desses casamentos muitas vezes desfaz se em pó justamente porque surge o amor, no qual não acreditavam — replicou Vronski. — Perdão, chamo casamento de conveniência a esse em que ambas as partes já pagaram o seu tributo à mocidade. O amor é como a escarlatina, todos têm de passar por ela. — Então, seria bem melhor que se arranjasse maneira de inoculá- lo artificialmente, como se faz com a varíola. — Quando rapariga, apaixonei me por um sacristão — declarou a princesa Miagkaia — Mas não sei se isto me serviu de alguma utilidade — Fora de brincadeira — interrompeu Betsy —, sou de opinião que, para conhecermos o amor, temos primeiro que nos enganarmos para depois então corrigirmos o erro. — Mesmo depois de casadas? — perguntou, rindo, a embaixatriz — Nunca é tarde para nos arrependermos — observou o diplomata, citando um provérbio inglês. — Exactamente. — aprovou Betsy — Cometer um erro e, depois, repará-lo, eis o verdadeiro caminho. Qual a sua opinião, minha querida? — perguntou ela a Ana, que ouvia a conversa, calada, um meio sorriso nos lábios. — Eu acho — disse Ana, brincando com uma das luvas — que se é verdade que cada cabeça cada sentença, há de haver tantas maneiras de amar quantos os corações. (Anna Karenina)

Por Leon Tolstói

" Quando alguém te disser que já sabe tudo o que você fez de errado, espere a pessoa falar primeiro.Porque o que é errado aos olhos dela pode não ser aos seus."

Por Geissis Bispo

Seja um filósofo, mas, no meio de toda sua filosofia, não deixe de ser um homem.

Por David Hume