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⁠Acredito que todo o sucesso que eu tenha alcançado na vida seja resultado de foco, trabalho árduo, dedicação, pontualidade, fazer o que era necessário, sempre dando 100% de mim em tudo o que fazia - e ainda é assim que levo a vida: com disciplina.

Por Gisele Bündchen

O que chamam de “amor livre” pode ser um machismo disfarçado: Dizem por aí que amor livre é quebrar os moralismos, ser dona de si, não se prender a nada e a ninguém. Mas eu acho que nisso tudo há alguns poréns. Se por um lado tantas crenças do passado faziam a mulher ter o corpo fechado, nessa nossa liberdade anunciada de agora, em que a gente se abre totalmente, não se cuidar, se proteger, se conhecer e se amar, torna esse outro extremo da realidade tão ruim quanto antes. Pode ser que viver o amor livre seja uma forma mais moderna de exercitar o machismo e tornar o corpo da mulher ainda mais território público, já pensou nisso? Por mais que a gente saiba o que quer, do que gosta. Por mais que a gente veja e tenha consciência. Para se cuidar, se respeitar e realmente ser livre, é preciso uma observação profunda, é preciso encarar medos e quebrar mitos. É preciso primeiro viver por dentro a mudança e depois estar (diferente) no mundo. Não adianta sair de nariz empinado, mostrar segurança nos passos, soltar o corpo e a mente, se no dia seguinte a gente chora sozinha, a gente espera a mensagem que não chega, a gente quer um carinho, a gente se torna possessiva, competitiva, insegura… E eu não estou defendendo a síndrome de princesa e muito menos querendo voltar no tempo! Eu acho que a gente tem que ser o que bem queira: rainha, gatinha, tigresa… Mas desde que a gente se conheça. Porque me parece que ainda hoje, entre tantas mulheres que se dizem evoluídas, soltas e livres, a briga é competitiva e é pela conquista do troféu fálico. E, na minha opinião, deveria ser bem o contrário. Se fosse liberdade mesmo isso que a gente vive, as pessoas estariam sorrindo, se amando, se curtindo, se respeitando mais do que se machucando. As mulheres podem ter conquistado muita coisa, mas a gente ainda busca ser amada, respeitada e livre. Ainda é tão forte essa luta. Tanto faz se poderosa ou fracassada, sozinha ou acompanhada. Ao invés da gente alimentar nossas carências, nos abrindo para qualquer mané ou cara e não receber nem um terço do que a gente precisava, é melhor encarar a empreitada de curtir a nós mesmas acima de tudo e valorizar o nosso profundo. Que a gente perceba que liberdade mesmo é despir-se de corpo e alma, e que se for só pela metade não vale a pena, não vale a noitada, não toca a nossa verdade e o voo se torna raso, é uma prisão disfarçada… Então, que só entre na gente (na alma, no corpo, no espírito) o que fizer sentido, o amor que nutre, a liberdade que alivia.

Por Clara Baccarin

Romanos, RM, 6:10, Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.

Por Romanos, Novo Testamento

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.

Por Fernando Pessoa

Eu estou em uma banda. Eu não vou há igreja todos os domingos. Eu amo o punk rock. Às vezes, eu falo palavrões. Eu respeito e admiro homens e mulheres gays. Eu sou obcecada por filmes de horror. Eu sei o que é sentir vergonha. E adivinhe: JESUS CONTINUA SENDO MEU SALVADOR.

Por Hayley Williams

⁠Mesmo que minha própria escuridão estivesse sendo dissipada, havia outra sombra escura aparecendo nas proximidades.

Por Convenção das Bruxas

E eu prometi mostrar o mar, As ondas hoje vão cantar Deixa a brisa renovar seu ar Eu quero um beijo, sentir teu jeito, só um beijo

Por Banda Cine

I stand in the ring in the dead city and tie on the red shoes. Everything that was calm is mine, the watch with an ant walking, the toes, lined up like dogs, the stove long before it boils toads, the parlor, white in winter, long before flies, the doe lying down on moss, long before the bullet. I tie on the red shoes. They are not mine. They are my mother’s. Her mother’s before. Handed down like an heirloom but hidden like shameful letters. The house and the street where they belong are hidden and all the women, too, are hidden. All those girls who wore the red shoes, each boarded a train that would not stop. Stations flew by like suitors and would not stop. They all danced like trout on the hook. They were played with. They tore off their ears like safety pins. Their arms fell off them and became hats. Their heads rolled off and sang down the street. And their feet – oh God, their feet in the market place - their feet, those two beetles, ran for the corner and then danced forth as if they were proud. Surely, people exclaimed, surely they are mechanical. Otherwise… But the feet went on. The feet could not stop. They were wound up like a cobra that sees you. They were elastic pulling itself in two. They were islands during an earthquake. They were ships colliding and going down. Never mind you and me. They could not listen. They could not stop. What they did was the death dance. What they did would do them in.

Por Anne Sexton

O álcool tira as ilusões. Depois de alguns golos de conhaque já não penso em ti.

Por Marguerite Yourcenar

ENFADA DANÇA Oh, meu melancólico sofrimento Por que no silêncio recomeças Ritmando o árduo sentimento Numa agitada dança, as pressas Eu vago sozinho pelo lamento Na solidão, que queres?... Peças! No dia, na noite, és só firmamento Assim, sem que nada te impeças Tu danças ao amuo do vento Ao relento, trazendo o medo E o pranto. Oh doce fomento Um enredo... sou desesperança Vago só e errante neste lajedo E tu me leva nesta enfada dança © Luciano Spagnol - poeta do cerrado 13/12/2019, cerrado goiano

Por Poeta do cerrado LUCIANO SPAGNOL