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Confesso que estou cansado. Sobretudo, de mim mesmo. Se o telefone tocar digam Que não estou. Quero ficar Sozinho. Nem quero saber O que se passa no mundo. Até a fé na vida perdi. Não me suporto mais. Este conflito já dura Demais entre eu e Mim mesmo. Vejo Que vivi uma vida de sonho Num mundo de cães. E se me observo melhor, Percebo que estou latindo.
Por Antônio Rangel BandeiraNão existe transformação sem consciência. Não existe crescimento sem consciência. Não existe vida abundante sem consciência de tudo o que está disfuncional em nossas vidas e quais são nossos erros em cada área para que possamos mudar nossos comportamentos é acessar as promessas de Deus para nós.
Por Camila Saraiva VieiraOnde você ficava há um buraco no mundo, que me vejo sempre contornando durante o dia e caindo durante a noite. Sinto terrivelmente a sua falta.
Por Edna St. Vincent MillayTalvez nossas amigas sejam nossas almas gêmeas e os caras sejam simplesmente pessoas com quem nos divertirmos.
Por Candace BushnellAmores Virtuais Não brinque com amores virtuais Eles são como todos os amores, Provocam as mesmas mágoas, mesmas dores Daqueles que chamamos de normais. Estes porém machucam ainda mais, Pois nunca se dividem os cobertores, Dos beijos não se provam os sabores, Nem vão-se pelos ímpetos carnais. Mesmo assim, quando este amor se acaba Os dias perdem o brilho, a alegria, Parece que ao redor tudo desaba. E a solidão ao cúmulo se revela; Chorar-se um frágil amor que só se havia, Na fina transparência de uma tela.
Por Jenário de FátimaUm cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que posa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento
Por A. W. TozerIsaías, IS, 64:5, Tu sais ao encontro daquele que com alegria pratica a justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos. Eis que te iraste, porque pecamos. Por muito tempo temos pecado; como, então, seremos salvos?
Por Isaías, Antigo Testamento— Surpreende me que os pais consintam. É um casamento de amor, segundo ouço dizer. — De amor? — exclamou a embaixatriz — Onde foi colher essas ideias antediluvianas? Quem fala em amor nos nossos dias? — Que quer, minha senhora? — disse Vronski — Essa velha moda ridícula ainda não acabou de todo. — Tanto pior para os que ainda a usam! Em matéria de casamentos, só conheço uma espécie feliz o casamento de conveniência. — Pode ser, mas, em troca, a felicidade desses casamentos muitas vezes desfaz se em pó justamente porque surge o amor, no qual não acreditavam — replicou Vronski. — Perdão, chamo casamento de conveniência a esse em que ambas as partes já pagaram o seu tributo à mocidade. O amor é como a escarlatina, todos têm de passar por ela. — Então, seria bem melhor que se arranjasse maneira de inoculá- lo artificialmente, como se faz com a varíola. — Quando rapariga, apaixonei me por um sacristão — declarou a princesa Miagkaia — Mas não sei se isto me serviu de alguma utilidade — Fora de brincadeira — interrompeu Betsy —, sou de opinião que, para conhecermos o amor, temos primeiro que nos enganarmos para depois então corrigirmos o erro. — Mesmo depois de casadas? — perguntou, rindo, a embaixatriz — Nunca é tarde para nos arrependermos — observou o diplomata, citando um provérbio inglês. — Exactamente. — aprovou Betsy — Cometer um erro e, depois, repará-lo, eis o verdadeiro caminho. Qual a sua opinião, minha querida? — perguntou ela a Ana, que ouvia a conversa, calada, um meio sorriso nos lábios. — Eu acho — disse Ana, brincando com uma das luvas — que se é verdade que cada cabeça cada sentença, há de haver tantas maneiras de amar quantos os corações. (Anna Karenina)
Por Leon Tolstói