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A superênfase dada ao poder em nossa cultura coloca o ego contra o corpo e a sua sexualidade, criando um antagonismo entre ambas as motivações, quando o ideal seria o apoio e o reforço comum entre elas.

Por Alexander Lowen

⁠Precisamos saber quem somos para que possamos perceber as nossas armas e tornarmo-nos mais fortes, tendo em conta as nossas limitações.

Por Jordan B. Peterson

O grande sentido da vida é não fazer sentido.

Por NathyBarth

⁠**Diário Público de Aline Caira – 01/06/2025** Iniciamos o dia às 08h00 com orações, seguidas de atividades domésticas leves e preparo do café da manhã. Em seguida, convidei minha filha para me acompanhar às compras no supermercado Irmãos Patrocínio, próximo à nossa residência. Apesar de sua preferência por permanecer em casa, insisti em sua companhia, que considero indispensável, especialmente considerando que não havia compromissos escolares matutinos. Realizamos as compras semanais, priorizando a aquisição de todos os itens necessários para as cinco refeições diárias (café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e ceia) ao longo dos próximos sete dias. A opção por essa estratégia visa evitar o deslocamento diário ao supermercado, uma tarefa exaustiva para quem depende de um carrinho de feira para o transporte. O valor total da compra foi de R$ 650,00, dividido em dois cartões. Considerando um total de 35 refeições semanais, o custo médio por refeição é de R$ 18,58. Retornamos para casa com o carrinho de feira repleto e pesado. No supermercado, depositamos o comprovante fiscal na urna para participar do sorteio, alimentando a esperança de uma possível premiação. Após organizarmos as compras, compartilhamos uma refeição. Atualmente, dedico-me a este relato enquanto minha filha se prepara para a prova de geografia agendada para amanhã, 02/06/2025. Posteriormente, pretendo lavar algumas roupas e, em seguida, descansar. Caso ocorra algum evento relevante, compartilharei a experiência. À noite, comparecerei à missa na Igreja São Pedro, onde elevarei minhas orações por todos, rogando por felicidade universal, pois acredito que pessoas felizes não infligem danos aos outros. Que a proteção divina nos resguarde de todo mal. Amo incondicionalmente minha filha, que representa minha família. Não permitirei que nada nem ninguém perturbe esse vínculo. Que o amor divino nos envolva e proteja. Oração ao meu falecido esposo Israel Rodrigues dos Santos. Querido Deus, Hoje, venho a Ti com o coração pesado de saudade e tristeza pela partida do meu amado esposo, Israel Rodrigues dos Santos. A dor da sua ausência é imensa, e as lembranças dos momentos que compartilhamos ecoam em minha mente. Senhor, sei que o Israel não esteve sempre presente como eu gostaria, mas o amor que sentia por ele era verdadeiro e profundo. Guardo em meu coração os momentos de alegria, os sonhos que compartilhamos e a esperança de um futuro juntos. Peço que o recebas em Teus braços, aliviando todo o sofrimento que ele enfrentou durante a batalha contra o câncer. Que ele encontre a paz e o descanso eterno em Tua presença. Concede-me força e conforto para superar este momento difícil. Que eu possa encontrar consolo nas lembranças felizes e no amor que sempre existiu entre nós. Ajuda-me a seguir em frente, honrando a memória do Israel e vivendo uma vida que o deixaria orgulhoso. Abençoa sua família, seus amigos e todos aqueles que o amavam. Que a fé nos fortaleça e nos una neste momento de dor. Em nome de Jesus, eu oro.

Por Aline Caira

E eu já cansei De perder meu tempo E sei que tentei Mas cê não tinha sentimentos E tá tudo bem Esquece e apaga tudo isso Tu sabe que eu não queria compromisso Com ninguém

Por Cammie

Colossenses, CL, 1:15, Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.

Por Colossenses, Novo Testamento

Qualquer homem pode ser um sucesso, mas é preciso ser louco para ser grande. (Gaal Dornick)

Por Fundação (série)

Êxodo, EX, 15:12, Estendeste a mão direita, e a terra os engoliu.

Por Êxodo, Antigo Testamento

⁠A escola sempre foi meu lugar favorito. Eu adorava ir pra lá todo dia. Eu tinha muitas amigas. A vida era boa. Mas isso mudou. Agora a escola é meu pesadelo.

Por AlRawabi School for Girls (série)

O CORVO Em certo dia, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu caindo de sono e exausto de fadiga, Ao pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho E disse estas palavras tais: "É alguém que me bate à porta de mansinho; Há de ser isso e nada mais." Ah! bem me lembro! bem me lembro! Era no glacial dezembro; Cada brasa do lar sobre o chão refletia A sua última agonia. Eu, ansioso pelo sol, buscava Sacar daqueles livros que estudava Repouso (em vão!) à dor esmagadora Destas saudades imortais Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora, E que ninguém chamará jamais. E o rumor triste, vago, brando, Das cortinas ia acordando Dentro em meu coração um rumor não sabido Nunca por ele padecido. Enfim, por aplacá-lo aqui no peito, Levantei-me de pronto e: "Com efeito (Disse) é visita amiga e retardada Que bate a estas horas tais. É visita que pede à minha porta entrada: Há de ser isso e nada mais." Minha alma então sentiu-se forte; Não mais vacilo e desta sorte Falo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora - Me desculpeis tanta demora. Mas como eu, precisando de descanso, Já cochilava, e tão de manso e manso Batestes, não fui logo prestemente, Certificar-me que aí estais." Disse: a porta escancaro, acho a noite somente, Somente a noite, e nada mais. Com longo olhar escruto a sombra, Que me amedronta, que me assombra, E sonho o que nenhum mortal há já sonhado, Mas o silêncio amplo e calado, Calado fica; a quietação quieta: Só tu, palavra única e dileta, Lenora, tu como um suspiro escasso, Da minha triste boca sais; E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço; Foi isso apenas, nada mais. Entro co'a alma incendiada. Logo depois outra pancada Soa um pouco mais tarde; eu, voltando-me a ela: "Seguramente, há na janela Alguma coisa que sussurra. Abramos. Ela, fora o temor, eia, vejamos A explicação do caso misterioso Dessas duas pancadas tais. Devolvamos a paz ao coração medroso. Obra do vento e nada mais." Abro a janela e, de repente, Vejo tumultuosamente Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias. Não despendeu em cortesias Um minuto, um instante. Tinha o aspecto De um lord ou de uma lady. E pronto e reto Movendo no ar as suas negras alas. Acima voa dos portais, Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas; Trepado fica, e nada mais. Diante da ave feia e escura, Naquela rígida postura, Com o gesto severo - o triste pensamento Sorriu-me ali por um momento, E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagas Vens, embora a cabeça nua tragas, Sem topete, não és ave medrosa, Dize os teus nomes senhoriais: Como te chamas tu na grande noite umbrosa?" E o Corvo disse: "Nunca mais." Vendo que o pássaro entendia A pergunta que lhe eu fazia, Fico atônito, embora a resposta que dera Dificilmente lha entendera. Na verdade, jamais homem há visto Coisa na terra semelhante a isto: Uma ave negra, friamente posta, Num busto, acima dos portais, Ouvir uma pergunta e dizer em resposta Que este é o seu nome: "Nunca mais." No entanto, o Corvo solitário Não teve outro vocabulário, Como se essa palavra escassa que ali disse Toda sua alma resumisse. Nenhuma outra proferiu, nenhuma, Não chegou a mexer uma só pluma, Até que eu murmurei: "Perdi outrora Tantos amigos tão leais! Perderei também este em regressando a aurora." E o Corvo disse: "Nunca mais." Estremeço. A resposta ouvida É tão exata! é tão cabida! "Certamente, digo eu, essa é toda a ciência Que ele trouxe da convivência De algum mestre infeliz e acabrunhado Que o implacável destino há castigado Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga, Que dos seus cantos usuais Só lhe ficou, na amarga e última cantiga, Esse estribilho: "Nunca mais." Segunda vez, nesse momento, Sorriu-me o triste pensamento; Vou sentar-me defronte ao Corvo magro e rudo; E mergulhando no veludo Da poltrona que eu mesmo ali trouxera Achar procuro a lúgubre quimera. A alma, o sentido, o pávido segredo Daquelas sílabas fatais, Entender o que quis dizer a ave do medo Grasnando a frase: "Nunca mais." Assim, posto, devaneando, Meditando, conjecturando, Não lhe falava mais; mas se lhe não falava, Sentia o olhar que me abrasava, Conjecturando fui, tranqüilo, a gosto, Com a cabeça no macio encosto, Onde os raios da lâmpada caiam, Onde as tranças angelicais De outra cabeça outrora ali se desparziam, E agora não se esparzem mais. Supus então que o ar, mais denso, Todo se enchia de um incenso. Obra de serafins que, pelo chão roçando Do quarto, estavam meneando Um ligeiro turíbulo invisível; E eu exclamei então: "Um Deus sensível Manda repouso à dor que te devora Destas saudades imortais. Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora." E o Corvo disse: "Nunca mais." "Profeta, ou o que quer que sejas! Ave ou demônio que negrejas! Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno Onde reside o mal eterno, Ou simplesmente náufrago escapado Venhas do temporal que te há lançado Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo Tem os seus lares triunfais, Dize-me: "Existe acaso um bálsamo no mundo?" E o Corvo disse: "Nunca mais." "Profeta, ou o que quer que sejas! Ave ou demônio que negrejas! Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende! Por esse céu que além se estende, Pelo Deus que ambos adoramos, fala, Dize a esta alma se é dado inda escutá-la No Éden celeste a virgem que ela chora Nestes retiros sepulcrais. Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!" E o Corvo disse: "Nunca mais." "Ave ou demônio que negrejas! Profeta, ou o que quer que sejas! Cessa, ai, cessa!, clamei, levantando-me, cessa! Regressa ao temporal, regressa À tua noite, deixa-me comigo. Vai-te, não fica no meu casto abrigo Pluma que lembre essa mentira tua, Tira-me ao peito essas fatais Garras que abrindo vão a minha dor já crua." E o Corvo disse: "Nunca mais." E o Corvo aí fica; ei-lo trepado No branco mármore lavrado Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho. Parece, ao ver-lhe o duro cenho, Um demônio sonhando. A luz caída Do lampião sobre a ave aborrecida No chão espraia a triste sombra; e fora Daquelas linhas funerais Que flutuam no chão, a minha alma que chora Não sai mais, nunca, nunca mais!

Por Edgar Allan Poe