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Isaías, IS, 52:9, Gritem de alegria e juntas exultem, ó ruínas de Jerusalém, porque o Senhor consolou o seu povo; ele remiu Jerusalém.
Por Isaías, Antigo TestamentoPorque às vezes uma garota não precisa de um herói para salvá-la. Às vezes ela precisa do oposto.
Por Amalie HowardRomanos, RM, 1:23, e trocaram a glória do Deus incorruptível por imagens semelhantes ao ser humano corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis.
Por Romanos, Novo TestamentoVim te trazer flores colhida no jardim do amor nelas te trago o carinho, a plenitude da vida, o brilho da esperança o sorriso da criança, o perfume que você deixou e a saudade que ESTOU.
Por Ducarmo de AssisNada é apenas uma única coisa. De fato, o que começa como uma coisa pode se transformar em outra coisa completamente diferente.
Por David YoonEm verdade temos medo. Nascemos escuro. As existências são poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos. Há as árvores, as fábricas, Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor, este célebre sentimento, e o amor faltou: chovia, ventava, fazia frio em São Paulo. Fazia frio em São Paulo… Nevava. O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça. Fiquei com medo de ti, meu companheiro moreno, De nós, de vós: e de tudo. Estou com medo da honra. Assim nos criam burgueses, Nosso caminho: traçado. Por que morrer em conjunto? E se todos nós vivêssemos? Vem, harmonia do medo, vem, ó terror das estradas, susto na noite, receio de águas poluídas. Muletas do homem só. Ajudai-nos, lentos poderes do láudano. Até a canção medrosa se parte, se transe e cala-se. Faremos casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos, ruas só de medo e calma. E com asas de prudência, com resplendores covardes, atingiremos o cimo de nossa cauta subida. O medo, com sua física, tanto produz: carcereiros, edifícios, escritores, este poema; outras vidas. Tenhamos o maior pavor, Os mais velhos compreendem. O medo cristalizou-os. Estátuas sábias, adeus. Adeus: vamos para a frente, recuando de olhos acesos. Nossos filhos tão felizes… Fiéis herdeiros do medo, eles povoam a cidade. Depois da cidade, o mundo. Depois do mundo, as estrelas, dançando o baile do medo.
Por Carlos Drummond de Andrade