Veja outros textos inspiradores!

Deuteronômio, DT, 32:50, Você vai morrer no monte, ao qual terá subido, e será reunido ao seu povo, como Arão, o seu irmão, morreu no monte Hor e foi reunido ao seu povo.

Por Deuteronômio, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 15:22, Não crê que possa escapar das trevas, e sim que a espada o espera.

Por Jó, Antigo Testamento

Faz-de-conta Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: faz-de-conta que eu te odeio. Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: faz-de-conta que te amo. Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: faz-de-conta que dou conta do recado. Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: faz-de-conta que não quero. Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto: faz-de-conto que me importo. Jogo uma perna pro alto, a outra pro lado, faço cara de gostosa, os cabelos escorridos na rosto, me retorço, gemo, sussurro, grito e poso: faz-de-conta que eu gozo. Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz-de-conta que não sofro. Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: faz-de-conta que eu entendo. Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: faz-de-conta que eu cozinho. Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: faz-de-conta que não dói.

Por Martha Medeiros

Remoer os erros do passado não leva a acertos no futuro

Por Mariana Mello Machado

I Crônicas, 1CR, 3:18, Malquirão, Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama e Nedabias.

Por I Crônicas, Antigo Testamento

"Sou desastrada,não tenho corpo perfeito,me esqueço das coisas rápido,gosto muito das pessoas,meu cabelo é bagunçado,sempre fico chateada quando falam mal de mim,mas tento ser forte.As vezes sou antagônica,mais uma coisa eu nunca vou conseguir ser: normal"

Por Kristen Stewart

Tributo ao livro (poeminha do prazer) O sumo prazer humano Sente o ser que é seduzido Não apenas pela leitura Mas, sobretudo, pelo livro Porque o livro é o corpo E a leitura, o espírito.

Por Bruno Bezerra

Eu já fui um fantoche, um indigente, um pirata, um poeta, um peão e um rei Eu já estive por cima, por baixo, por dentro, por fora e de uma coisa eu sei Toda vez em que me encontro derrotado no chão Eu sacudo a poeira, me levanto e volto pra corrida É a vida. (That's Life)

Por Frank Sinatra

Percebi que a morte não é a parte da vida que mais devemos temer. É o medo de não corresponder ao nosso verdadeiro potencial.

Por Jennifer Ryan

O homem, animal feroz, primo do gorila, partiu da noite profunda do instinto animal para chegar à luz do espírito, o que explica de uma maneira completamente natural todas as suas divagações passadas e nos consola em parte de seus erros presentes. Ele partiu da escravidão animal, e atravessando a escravidão divina, termo transitório entre sua animalidade e sua humanidade, caminha hoje rumo à conquista e à realização da liberdade humana. Resulta daí que a antiguidade de uma crença, de uma ideia, longe de provar alguma coisa em seu favor, deve, ao contrário, torná-la suspeita para nós. Isto porque atrás de nós está nossa animalidade, e diante de nós nossa humanidade; a luz humana, a única que pode nos aquecer e nos iluminar, a única que nos pode emancipar, tornar-nos dignos, livres, felizes, e realizar a fraternidade entre nós, jamais está no princípio, mas, relativamente, na época em que se vive, e sempre no fim da história. Não olhemos jamais para trás, olhemos sempre para a frente; à frente está nosso sol, nossa salvação; se nos é permitido, se é mesmo útil, necessário nos virarmos para o estudo de nosso passado, é apenas para constatar o que fomos e o que não devemos mais ser, o que acreditamos e pensamos, e o que não devemos mais acreditar nem pensar, o que fizemos e o que nunca mais deveremos fazer.

Por Bakunin