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João, JO, 11:24, Ao que Marta respondeu: - Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.
Por João, Novo TestamentoMateus, MT, 16:5, Ora, tendo os discípulos passado para a outra margem do lago, esqueceram-se de levar pão.
Por Mateus, Novo TestamentoGênesis, GN, 2:9, Do solo o Senhor Deus fez brotar todo tipo de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Por Gênesis, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 27:23, Harã, Cane e Éden, mercadores de Sabá, Assíria e Quilmade eram seus clientes.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoI Crônicas, 1CR, 11:15, Três dos trinta chefes desceram à rocha, para falar com Davi na caverna de Adulão; e o exército dos filisteus tinha acampado no vale dos Refains.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoJá gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar. Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes. E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, era no tempo em que o teu corpo era um aquário, era no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco mas é verdade, uns olhos como todos os outros. Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor, já não se passa absolutamente nada. E no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos já nada para dar. Dentro de ti não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus.
Por Eugénio de Andrade