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Minha vida não foi um romance... Nunca tive até hoje um segredo. Se me amar, não digas, que morro De surpresa... de encanto... de medo... Minha vida não foi um romance Minha vida passou por passar Se não amas, não finjas, que vivo Esperando um amor para amar. Minha vida não foi um romance... Pobre vida... passou sem enredo... Glória a ti que me enches de vida De surpresa, de encanto, de medo! Minha vida não foi um romance... Ai de mim... Já se ia acabar! Pobre vida que toda depende De um sorriso... de um gesto... um olhar...
Por Mario QuintanaHabacuque, HC, 1:12, Não és tu desde a eternidade, ó Senhor, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos. Ó Senhor, puseste aquele povo para executar juízo; tu, ó Rocha, o estabeleceste para servir de disciplina.
Por Habacuque, Antigo TestamentoO amor eterno é de muito breve duração; podemos odiar eternamente, porém, amar eternamente, não.
Por Emanuel WertheimerII Crônicas, 2CR, 15:4, Mas quando, na sua angústia, eles voltaram ao Senhor, Deus de Israel, e o buscaram, foi por eles achado.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoOuvi que você está perguntado a todos por ai Se eu estou em algum lugar pra ser encontrada Mas eu cresci muito forte Para nunca mais cair em seus braços
Por Christina PerriEU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.
Por Carlos Drummond de AndradeNúmeros, NM, 32:22, e a terra estiver subjugada diante do Senhor, então vocês poderão voltar e estarão desobrigados diante do Senhor e diante de Israel; e a posse desta terra será de vocês diante do Senhor.
Por Números, Antigo TestamentoI Coríntios, 1CO, 14:1, Sigam o amor e procurem com zelo os dons espirituais, principalmente o de profetizar.
Por I Coríntios, Novo TestamentoO passeio do outro lado da rua Gente Que não conhecerei nunca Ninguém mais nesta mesa De um café milenário – Raras vezes Terei estado menos só A nave espacial chamada terra Singra comigo tarde adiante Tudo volve milenário As pedras da rua O cimento gasto do passeio As recordações
Por Alberto de Lacerda