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⁠Eu não viajo em busca de inspiração, eu viajo para ser eu mesma.

Por Ersi Sotiropoulos

O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém em momento algum observa.

Por Arthur Conan Doyle

No começo, é simples. Casa é o único lugar que você conhece. E todo mundo lá é sua família.

Por A Caminho de Casa (filme)

⁠Os limites que dividem a vida e a morte são nebulosos e vagos.

Por A Queda da Casa de Usher (série)

Amigo grilo Sua vida foi curta. Minha noite vai ser longa.

Por Alice Ruiz

Entardece, dorme o sol Amanhece um farol Lá no porto desembarcam todos os cansados Descarregam todos os fracassos Há um cais seguro pra atracar

Por Dois é Par

O mar, uma vez que lança seu feitiço, aprisiona a pessoa em sua rede de maravilhas para sempre.

Por Jacques-Yves Cousteau

O coração, se pudesse pensar, pararia. (...) Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero. Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também.

Por Bernardo Soares

Ezequiel, EZ, 16:29, pelo contrário, você estendeu as suas prostituições até a Caldeia, essa terra de negociantes, mas nem com isso ficou satisfeita.`

Por Ezequiel, Antigo Testamento

BLUSA FÁTUA Costurarei calças pretas com o veludo da minha garganta e uma blusa amarela com três metros de poente. pela Niévski do mundo, como criança grande, andarei, donjuan, com ar de dândi. Que a terra gema em sua mole indolência: "Não viole o verde das minhas primaveras!" Mostrando os dentes, rirei ao sol com insolência: "No asfalto liso hei de rolar as rimas veras!" Não sei se é porque o céu é azul celeste e a terra, amante, me estende as mãos ardentes que eu faço versos alegres como marionetes e afiados e precisos como palitar dentes! Fêmeas, gamadas em minha carne, e esta garota que me olha com amor de gêmea, cubram-me de sorrisos, que eu, poeta, com flores os bordarei na blusa cor de gema! (Tradução: Augusto de Campos)

Por Vladimir Maiakóvski