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Como difícil é salvar a casca da reputação das pedras da ignorância.

Por Francesco Petrarca

Isaías, IS, 54:16, ´Eis que eu criei o ferreiro, que assopra as brasas no fogo e que produz a arma para o seu devido fim; eu criei também o destruidor, para trazer a ruína.

Por Isaías, Antigo Testamento

Somos criadores de nós mesmos, da nossa vida, do nosso destino e nós queremos saber isto hoje, nas condições de hoje, da vida de hoje e não de uma vida qualquer e de um homem qualquer.

Por Antônio Gramsci

⁠por ser vc mesmo, você coloca algo maravilhoso no mundo que não existe antes

Por Heloísa

Não deve haver limites para o esforço humano. Somos todos diferentes. (Stephen Hawking)

Por A Teoria de Tudo

A sorte é apenas um dos subprodutos daqueles que realizam mais empreendimentos.

Por Grant Cardone

Não é apenas uma série de coincidências, é o destino. E eu nunca duvidei que você fosse o meu.

Por Jane The Virgin

Se nos dermos de coração a uma quimera, se ela, nas formas vagas e aéreas que reveste, nos sorrir e namorar, em vão julgamos tê-la pelo que verdadeiramente é; há sempre um ou outro momento em que a acreditamos realizável e até realizada.

Por Júlio Dinis

Bicho-da-seda Nascia um belo dia, emoção forte me causou vertigem, mamei minha mãe na fonte de leite fiz um verso virgem. Dos rios mastiguei os córregos dos sóis sorvi dourados bicos tomei do alfabeto, os símbolos com eles fiz um verso rico. Mas, da primeira cobra armada em botes, aprendi as contorções molengas tomei da angústia, vida fluída ri um verso duro, capenga. Sou hoje colheita descoberta dos amores de auroras nas fazendas, extração dos capitães de mato e dos de Areia do Jorge. Explico então: o poeta é um bicho-de-seda... que explode

Por Geni Guimarães

"Toco a tua boca, com um dedo toco o contorno do tua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se pela primeira vez a tua boca se entreabrisse e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha não escolheu e te desenha no rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade eleita por mim para desenhá-la com minha mão em teu rosto e que por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a tua boca que sorri debaixo daquela que a minha mão te desenha. Me olhas, de perto me olhas, cada vez mais de perto e, então, brincamos de cíclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam entre si, sobrepõem-se e os cíclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio. Então, as minhas mãos procuram afogar-se nos teus cabelos, acariciar lentamente a profundidade do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de frangância obscura. E, se nos mordemos, a dor é doce, e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta, e eu te sinto tremular contra mim, como um lua na água."

Por Julio Cortázar