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OPOSTOS Ela é furacão Eu sou calmaria Eu sempre fui bicho solto E ela é moça de família Eu sou garantido Ela é caprichoso Ela é toda apressada E eu sou um tanto preguiçoso Eu sou da Zona Norte Ela é da zona sul Ela adora um rosa Eu prefiro o azul Azul da cor de seus olhos O castanho dos meus Nos faz mais opostos Ela é mistério Eu sou um livro aberto Ela usa salto alto Eu vivo de chinelo Ela é a melodia do Caetano Eu sou flow dos racionais Eu sou muito acomodado E ela sempre quer mais Ela é cacto Eu sou balão Eu sou racional Ela é pura emoção É... Ficamos muito juntos Que nos acostumamos e ficamos iguais Mas como diz a lei: Só os opostos se atraem

Por Anavitória

Acordei assim, acordei assim Somos impecáveis

Por Beyoncé

A maioria dos sofrimentos decorre da forma incorreta por que a vida é encarada.

Por Joanna de Ângelis

Who gets to determine when the old ends and the new begins? It’s not on the calendar, it’s not a birthday, it’s not a new year, it’s an event —big or small, something that changes us, ideally it gives us hope, a new way of living and looking at the world, letting go of old habits, old memories. What's important is that we never stop believing we can have a new beginning, but it's also important to remember amid all the crap are a few things really worth holding on to.

Por Franz Kafka

Quando as pessoas estão prestando um serviço, a vida deixa de ser inexpressiva

Por John Gardner

"Se o sistema favorece os errados, então provavelmente eu sou certa."

Por Autor desconhecido

O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência.

Por Eça de Queirós

Pertencer Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou. Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça. Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus. Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso. Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro. Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos. Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida. No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança. Mas eu, eu não me perdoo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido. A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho.

Por Clarice Lispector

Você não tem limite, você não tem hora Liga pra brincar com o meu sentimento Faz proposta que sempre me apavora Sabe o que é amar e tá perdendo tempo

Por João Bosco & Vinicius

⁠Deixa eu me apresentar Que eu acabei de chegar Depois que me escutar Você vai lembrar meu nome É que eu sou de um lugar Onde o céu molha o chão Céu e chão gruda no pé Amarelo, azul e branco

Por Anavitória