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Jó, JÓ, 16:6, Se eu falar, a minha dor não cessa; se me calar, qual é o meu alívio?`
Por Jó, Antigo TestamentoEstar em estado de liberdade é estar em estado de existência na paz, mas só se consegue esse estágio quando a luz interna está acesa, límpida e conectada com a verdade, sabedoria, compromisso, tolerância e respeito ao próximo.
Por Eliane PotiguaraCansei de me deitar sobre um precipicio pra você passar por cima quando não puder pular
Por Junior LoureiroJeremias, JR, 51:6, ´Fujam da Babilônia! Que cada um salve a sua vida! Não sejam destruídos por causa da maldade dela! Porque é tempo da vingança do Senhor: ele lhe dará o castigo que ela merece.
Por Jeremias, Antigo TestamentoA perfeição é algo impossível. Eu vejo que estou fazendo uma coisa que sei que não deveria, mas estou tentando ser o que todos esperam que eu seja, e é cansativo.
Por A semana da minha vida (filme)Salmos, SL, 78:4, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à geração vindoura os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez.
Por Salmos, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 7:19, Jogarão a sua prata nas ruas, e o seu ouro será tratado como se fosse sujeira. Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do Senhor; eles não saciarão a sua fome, nem lhes encherão o estômago, porque a prata e o ouro foram o tropeço que os levou a cair em iniquidade.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoEU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.
Por Carlos Drummond de Andrade