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NÃO PERCA Perca a batalha, mas não desistas da guerra. Perca a coragem, mas não perca a vontade de lutar. Perca a paciência, mas não perca a sua dignidade e segure-se. Perca o amigo, mas nunca a amizade. Perca o medo, mas não a prevenção diante dos perigos. Perca o sono, mas não a vontade de repousar. Perca as esperanças, mas não a confiança em Deus. Perca o bom senso, mas não fique ridículo. Perca o humor, mas não a vontade de sorrir. Perca o caminho, mas não a direção da sua vida. Perca o emprego, mas não a vontade de trabalhar. Perca o medo de amar, errar é aprender. Perca o medo de falar, alguém vai te ouvir. Perca o medo de ser feliz, arrisque-se. Perca o medo de dizer o que sente, ninguém vai descobrir se você não falar. Perca a fé, mas nunca a certeza de que Deus existe e é seu amigo sempre. Perca o rumo de sua vida, mas encontre-se. Perca um dia de sua vida, mas nunca a sua vida inteira.

Por Paulo Roberto Gaefke

Vou contar nos meus dedos da mão As estrelas da constelação Que uniu os cinco sóis do astral E deu para nós esta canção. Pra fazer soar descomunal Bem no fundo Do seu coração.

Por A Trupe Poligodélica

Aí eu vou sofrer Sofrendo eu vou chorar Chorando eu vou beber Bebendo eu vou ligar Ela não vai atender

Por George Henrique e Rodrigo

⁠– Eu dei minha palavra. Firmei um compromisso. – É assim que perecem os homens tolos.

Por A Lenda do Cavaleiro Verde (filme)

Eu sei, mas não devia Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma. (Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)

Por Marina Colasanti

I Samuel, 1SM, 24:7, Com estas palavras, Davi conteve os seus homens e não permitiu que se levantassem contra Saul. Então Saul se levantou, saiu da caverna e seguiu o seu caminho.

Por I Samuel, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 9:29, Eu serei condenado; por que, pois, trabalho em vão?

Por Jó, Antigo Testamento

Ester, ET, 1:11, que trouxessem à sua presença a rainha Vasti, com a coroa real. Ele queria mostrar aos povos e aos príncipes a beleza dela, pois ela era muito bonita.

Por Ester, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 50:25, José pediu aos filhos de Israel que fizessem um juramento, dizendo: - Deus certamente visitará vocês. Quando isso acontecer, levem os meus ossos daqui.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Duvidemos até mesmo da própria dúvida.

Por Anatole France