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Esperar é desmentir o futuro.

Por Emil Cioran

⁠Agora que sou velha, não gosto nem desgosto das coisas.

Por Dear My Friends

minha mãe era uma flor que sangrou por ser idealista por isso se fechou em aço

Por Aline Bei

Mateus, MT, 6:4, <J>para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Jeremias, JR, 13:26, Assim, eu mesmo levantarei as abas de sua saia até a altura do seu rosto, e aparecerão as suas vergonhas.

Por Jeremias, Antigo Testamento

Gerânio Ela que descobriu o mundo E sabe vê-lo do ângulo mais bonito Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes Sente e vive intensamente Aprende e continua aprendiz Ensina muito e reboca os maiores amigos Faz dança, cozinha, se balança na rede E adormece em frente à bela vista Despreocupa-se e pensa no essencial Dorme e acorda Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana Fala inglês e canta em inglês Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus E lava os cabelos com shampoos diferentes Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa E corre quando quer Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga Tem computador e rede, rede para dois Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs Vai ao teatro, mas prefere cinema Sabe espantar o tédio Cortar cabelo e nadar no mar Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda Estou com saudades e penso tanto em você Despreocupa-se e pensa no essencial Dorme e acorda

Por Marisa Monte

Números, NM, 33:2, Moisés escreveu os lugares de que saíram, caminhada após caminhada, conforme o mandado do Senhor. E são estas as suas caminhadas, segundo os lugares de que saíram:

Por Números, Antigo Testamento

ameixas ame-as ou deixe-as

Por Paulo Leminski

Enquanto muitos por ai julgam esse mundo, eu estou orando por um mundo Melhor e pedindo a Deus a Felicidade para todos!

Por Tarcísio Custódio

⁠A SEMENTE Certa vez, quando eu passava por um momento muito difícil, sonhei que seria operado do coração. Angustiado, eu pensava que não sobreviveria à operação. Não sei como fui parar ali, por quais caminhos andei ou fui levado. Sabia apenas que haveria uma operação e eu era o paciente a ser operado. De repente, adentra a sala de cirurgia o cirurgião. Ao vê-lo, meu medo desaparece, cheguei até a sorrir... Pois o médico que me operaria era nada mais nada menos do que o poeta Fernando Pessoa! No princípio, achei estranho. Mas depois entendi que fazia sentido ser um poeta o cirurgião de um coração angustiado. Sem demora, o cirurgião-poeta abriu meu peito, mas não com bisturi: não sangrou, nem houve dor. Ele enfiou uma das mãos, porém não foi suficiente. Somente as duas mãos do poeta conseguiram tirar meu coração do peito. "Seu coração está pesado como um paralelepípedo! Preciso extrair o que lhe pesa", diagnosticou o cirurgião-poeta. “O que lhe pesa não é coisa física, o que lhe pesa é a mágoa com o passado, a decepção com o presente, o medo do futuro e a descrença nos homens”, disse-me ele enquanto extraía tudo isso. Quando olhei para a mão do poeta, meu coração estava minúsculo, parecendo uma semente salva de um fruto que perecia. Indaguei: “poeta, com esse coração pequenino como vou sobreviver!?” O cirurgião-poeta então respondeu, terminando sua arte, sua “clínica”: “Ele está assim pequeno porque deixei apenas o coração da criança.” Após ouvir isso despertei, e não apenas daquele sonho. Ainda deitado, olhei para a janela: já amanhecia. Queria registrar o sonho e me virei para procurar caneta e papel. Então, algo que estava sobre meu peito caiu ao meu lado na cama, era um livro que adormeci lendo: “O Eu Profundo e os outros Eus”, de Fernando Pessoa. "As terapias verbais me terapeutam." (Manoel de Barros)

Por Elton Luiz Leite de Souza