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Gênesis, GN, 46:22, São estes os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, ao todo catorze pessoas.

Por Gênesis, Antigo Testamento

O dinheiro não traz a felicidade daquele que não o possui.

Por Boris Vian

I Tessalonicenses, 1TS, 4:5, não com desejos imorais, como os gentios que não conhecem a Deus.

Por I Tessalonicenses, Novo Testamento

Atos, AT, 13:26, - Irmãos, descendência de Abraão e todos vocês que temem a Deus, a nós foi enviada a palavra desta salvação.

Por Atos, Novo Testamento

⁠Luxo é que nem lixo... só que ao contrário

Por Luiz davi

Sua capacidade de envergonhar a família sempre me surpreende.

Por Amor e Gelato (filme)

Muita gente tem medo da felicidade. Para essas pessoas, esta palavra siginificamudar uma serie de hábitos - e perder sua própria identidade. Muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos - porque aceitá-los nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Pensamos; " É melhor não provar o ´calice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito." Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de xorar, deixamos de sorrir.

Por Paulo Coelho

⁠Acho que as pessoas vão ver que é uma coisa mútua.

Por iCarly (série)

Os Três Mal-Amados Olho Teresa, vejo-a sentada aqui a meu lado. A poucos centímetros da mim. A poucos centímetros, muitos quilômetros. Por que essa impressão de que precisaria de quilômetros para medir a distância, o afastamento em que a vejo nesse momento? Olho Teresa como se olhasse o retrato de uma antepassada que tivesse vivido em outro século. Ou como se olhasse um vulto em outro continente, através de um telescópio. Vejo-a como se cobrisse a poeira tenuíssima ou o ar quase azul que envolvem as pessoas afastadas de nós muitos anos e léguas. Posso dizer dessa moça a meu lado que é a mesma Teresa que durante todo o dia de hoje, por efeito do gás do sonho, senti pegada a mim? Esta é a mesma Teresa que na noite passada conheci em toda intimidade? Posso dizer que a vi, falhei-le, posso dizer que a tive em toda intimidade? Que intimidade existe maior que a do sonho? A desse sonho que ainda trago em mim como um objeto que me pesasse no bolso? Ainda me parece sentir o mar do sonho que inundou meu quarto. Ainda sinto a onda chegando à minha cama. Ainda me volta o espanto de despertar entre móveis e paredes que eu não compreendia pudessem estar enxutos. E sem nenhum sinal dessa água que o sol secou mas de cujo contacto ainda me sinto friorento e meio úmido (penso agora que seria mais justo, do mar do sonho, dizer que o sol o afugentou, porque os sonhos são como as aves, não apenas porque crescem e vivem no ar) Teresa aqui está, ao alcance de minha mão, de minha conversa. Por que, entretanto, me sinto sem direitos fora daquele mar? Ignorante dos gestos, das palavras? O sonho volta, me envolve novamente. A onda torna a bater em minha cadeira, ameaça chegar até a mesa. Penso que, no meio de toda essa gente de terra, gente que parece ter criado raízes, como um lavrador ou uma colina, sou o único a escutar esse mar. Talvez Teresa... Talvez Teresa... sim, quem me dirá que esse oceano não nos é comum? Posso esperar que esse oceano nos seja comum? Um sonho é uma criação minha, nascida de meu tempo adormecido, ou existe nele uma participação de fora, de todo o universo, de uma geografia, sua história, sua poesia? O arbusto ou a pedra aparecida em qualquer sonho pode ficar indiferente à vida de que está participando? Pode ignorar o mundo que está ajudando a povoar? É possível que sintam essa participação, esses fantasmas, essa Teresa, por exemplo, agora distraída e distante? Há algum sinal que faça compreender termos sido, juntos, peixes de um mesmo mar? Donde me veio a idéia de que Teresa talvez participe de um universo privado, fechado em minha lembrança, desse mundo que através de minha fraqueza eu me compreendi ser o único onde será possível cumprir os atos mais simples, como por exemplo caminhar, beber um copo de água, escrever meu nome, nada, nem mesmo Teresa.

Por João Cabral de Melo Neto

Diante de certos fatos, a pretexto de fazer "o que é certo"ou "a justiça", invadimos a intimidade dos outros imaginando como as coisas teriam sido. Nesta fantasia, criamos ligações com pessoas, atraímos problemas desnecessários, colocamos em risco nosso bem-estar... Contudo, a magia da vida, ignorando nossos desacertos, vai aos poucos revelando aspectos daqueles fatos, muito diferente do que haviamos imaginado, fazendo-nos perceber a precariedade do nosso julgamento, ensinando-nos a não invadir a vida dos outros - a não invadir os outros - e a respeitar a "verdade de cada um" - se for possível.

Por Zíbia Gasparetto