Jó, Antigo Testamento

Não é tão ruim quanto você às vezes pensa que é. Tudo funciona. Não se preocupe. Eu digo isso para mim mesmo todas as manhãs. Tudo dá certo no final. Coloque a sua confiança em Deus, e siga em frente com fé e confiança no futuro. O Senhor não nos abandonará. Ele não nos abandonará. Se colocarmos nossa confiança nele, se orarmos a Ele, se vivermos digno de Suas bênçãos, Ele ouvirá nossas orações.

Quanto mais você se importa, mais você tem a perder.

Nota: Trecho adaptado do poema "Passos da Cruz", de Fernando Pessoa (ortônimo). Link

A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.

E tal, balbuciando, ama e obedece / à sua mãe, mas, quando adulto, / deseja vê-la enterrada.

Nota: Adaptado da frase "O que não me mata, me torna mais forte" de Friedrich Nietzsche.

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.

Salmos, Antigo Testamento, SL, 140:13

Salmos, SL, 140:13, Assim, os justos renderão graças ao teu nome; os retos habitarão na tua presença.

Adormeço com a ideia tola de querer ser diferente do que sou, ou de que não sou como queria ser. E de que faço tudo ao contrário.

Em verdade temos medo. Nascemos escuro. As existências são poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos. Há as árvores, as fábricas, Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor, este célebre sentimento, e o amor faltou: chovia, ventava, fazia frio em São Paulo. Fazia frio em São Paulo… Nevava. O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça. Fiquei com medo de ti, meu companheiro moreno, De nós, de vós: e de tudo. Estou com medo da honra. Assim nos criam burgueses, Nosso caminho: traçado. Por que morrer em conjunto? E se todos nós vivêssemos? Vem, harmonia do medo, vem, ó terror das estradas, susto na noite, receio de águas poluídas. Muletas do homem só. Ajudai-nos, lentos poderes do láudano. Até a canção medrosa se parte, se transe e cala-se. Faremos casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos, ruas só de medo e calma. E com asas de prudência, com resplendores covardes, atingiremos o cimo de nossa cauta subida. O medo, com sua física, tanto produz: carcereiros, edifícios, escritores, este poema; outras vidas. Tenhamos o maior pavor, Os mais velhos compreendem. O medo cristalizou-os. Estátuas sábias, adeus. Adeus: vamos para a frente, recuando de olhos acesos. Nossos filhos tão felizes… Fiéis herdeiros do medo, eles povoam a cidade. Depois da cidade, o mundo. Depois do mundo, as estrelas, dançando o baile do medo.

⁠Suas emoções devem flutuar, assim como sua pressão arterial. É um sistema que deve se mover para frente e para trás, entre "feliz" e "infeliz". Esse é o sistema que orienta você pelo mundo.

Nenhum homem jamais jogou fora a vida enquanto ela valia a pena ser mantida.