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Não preciso de dez mandamentos para viver, me basta só um: não interferir na vida dos outros.

Por Carlos Drummond de Andrade

Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.

Por Erich Remarque

Cada coisa do mundo estava em suspenso, puro risco, e quem não aceitava arriscar murchava num canto, sem intimidade com a vida.

Por Elena Ferrante

O monstro avança, quem tem um sonho não dança.

Por Filipe Ret

⁠Quem sabe um dia bonito a gente olhe pra trás Quem sabe o nosso futuro não é a gente que faz Eu sei que o nosso presente é um presente pra mim E se puder ser melhor, que dure até o fim

Por João Bragança

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, Espécie de acessório ou sobressalente próprio, Arredores irregulares da minha emoção sincera, Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente, Como de um sonho formado sobre realidades mistas, De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico, Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua, Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda, De haver melhor em mim do que eu. Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa, Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores, De haver falhado tudo como tropeçar no capacho, De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas, De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida. Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica, Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar, De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo — A impressão de pão com manteiga e brinquedos De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina, De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela, Num ver chover com som lá fora E não as lágrimas mortas de custar a engolir. Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado, O emissário sem carta nem credenciais, O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro, A quem tinem as campainhas da cabeça Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima. Sou eu mesmo, a charada sincopada Que ninguém da roda decifra nos serões de província. Sou eu mesmo, que remédio! ...

Por Álvaro de Campos

Reze como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse do homem.

Por Francis Spellman

⁠Sei que já é tarde, rodei a cidade Mas você insiste em se esconder Responde essa mensagem Isso é maldade Quero ficar com você

Por João Gomes (cantor)

Quem deixa para fazer depois o que pode fazer logo, perde o que nunca mais encontrará.

Por Coelho Neto

O dinheiro não tem ideias.

Por Jean-Paul Sartre