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Deuteronômio, DT, 17:18, - Também, quando se assentar no trono do seu reino, mandará escrever num livro uma cópia desta lei, feita a partir do livro que está com os sacerdotes levitas.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoUma Questão de Escolha O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer. É simples...
Por Padre Fábio de MeloO colecionador de saudades Feliz de quem sente saudade, Porque é sinal de que um dia Dividiu a felicidade que sentiu. Feliz também de quem deixa saudade, Pois, se daqui não se leva nem a metade, Só o que foi nosso de verdade É o que ficou no outro quando a gente partiu. Será que viver é colecionar saudades até deixar? Às vezes me pego rindo sozinho Lembrando da família, dos primos E de quanto nós já rimos. De tantos natais, de outros carnavais… E quando fecho os olhos para rever tudo que já senti, Eu sinto saudade dos amigos de sempre, Que nunca mais vi. Será que viver é colecionar saudades até deixar? Só sei que não deixo mais o momento passar. Cada chance que tenho de lembrar, eu aproveito, Porque ocultar o sentimento de vazio É fazer a dor ecoar no peito. O amor está presente nas histórias que marcaram. Já reparou que só conhecemos algumas pessoas Através da saudade que deixaram? O tempo passou, elas ficaram. Dias atrás senti falta da minha mãe, liguei pra ela, Que disse sentir saudades do meu pai, E eu sei que ele sentia falta da mãe dele, Que só conheci através da saudade que ela deixou. Minha vó estava presente nas histórias que ouvi desde criança. Assim a vida perdura. O tempo que afasta é o mesmo que cura. Trouxe a partida, mas faz da espera esperança Quando traz de volta um sorriso em forma de lembrança. Por isso eu parei de brigar com a saudade. Quando ela bate, não revido. Eu a recebo com um abraço e me sinto abraçado Por tanto sentimento recebido. Para não viver de passado, Eu vivo com quem está do lado O que vou gostar de lembrar. Assim eu sigo colecionando saudades Até deixar.
Por Allan Dias CastroO sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “O animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais profundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação. A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece. Por isso, quando alguém diz “Fiquei muito satisfeito com você” ou “Estou muito satisfeita com seu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é alguém dizer “seu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música, etc) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas”. Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, nos deixa insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, permanece um pouco apoiado no colo e nos deixa absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue? Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento. Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, emagrecer, etc), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio. Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais se é refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2013, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
Por Mario Sergio CortellaQuando não temos vontade de arrumar a cama, o que fazemos? Pegamos o edredom e jogamos por cima. Pulamos uma etapa e só esticamos sobre a cama. Não é? Pra parecer que está arrumada. É isso que precisa fazer. Mulheres são assim. Parece um grande problema hoje, mas, daqui a uns dias, é como se não tivesse acontecido.
Por Holland (filme)Isaías, IS, 41:7, O artífice anima o ourives, e o que trabalha com o martelo encoraja o que bate na bigorna, dizendo que a soldagem foi bem feita. Então fixam tudo com pregos para que não oscile.
Por Isaías, Antigo TestamentoA competitividade de um país não começa nas indústrias ou nos laboratórios de engenharia. Ela começa na sala de aula.
Por Lee IacoccaEclesiastes, EC, 3:16, Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça havia mais maldade.
Por Eclesiastes, Antigo Testamento