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Qualquer curva de qualquer destino que desfaça o curso de qualquer certeza.

Por Arnaldo Antunes

Levítico, LV, 7:13, Com os bolos trará, por sua oferta, pão levedado, com o sacrifício de sua oferta pacífica por ação de graças.

Por Levítico, Antigo Testamento

Ninguém é feliz tendo amado uma vez.

Por Raul Seixas

O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções.

Por Desconhecido

DA CHEGADA DO AMOR Sempre quis um amor que falasse que soubesse o que sentisse. Sempre quis uma amor que elaborasse Que quando dormisse ressonasse confiança no sopro do sono e trouxesse beijo no clarão da amanhecice. Sempre quis um amor que coubesse no que me disse. Sempre quis uma meninice entre menino e senhor uma cachorrice onde tanto pudesse a sem-vergonhice do macho quanto a sabedoria do sabedor. Sempre quis um amor cujo BOM DIA! morasse na eternidade de encadear os tempos: passado presente futuro coisa da mesma embocadura sabor da mesma golada. Sempre quis um amor de goleadas cuja rede complexa do pano de fundo dos seres não assustasse. Sempre quis um amor que não se incomodasse quando a poesia da cama me levasse. Sempre quis uma amor que não se chateasse diante das diferenças. Agora, diante da encomenda metade de mim rasga afoita o embrulho e a outra metade é o futuro de saber o segredo que enrola o laço, é observar o desenho do invólucro e compará-lo com a calma da alma o seu conteúdo. Contudo sempre quis um amor que me coubesse futuro e me alternasse em menina e adulto que ora eu fosse o fácil, o sério e ora um doce mistério que ora eu fosse medo-asneira e ora eu fosse brincadeira ultra-sonografia do furor, sempre quis um amor que sem tensa-corrida-de ocorresse. Sempre quis um amor que acontecesse sem esforço sem medo da inspiração por ele acabar. Sempre quis um amor de abafar, (não o caso) mas cuja demora de ocaso estivesse imensamente nas nossas mãos. Sem senãos. Sempre quis um amor com definição de quero sem o lero-lero da falsa sedução. Eu sempre disse não à constituição dos séculos que diz que o "garantido" amor é a sua negação. Sempre quis um amor que gozasse e que pouco antes de chegar a esse céu se anunciasse. Sempre quis um amor que vivesse a felicidade sem reclamar dela ou disso. Sempre quis um amor não omisso e que suas estórias me contasse. Ah, eu sempre quis uma amor que amasse. Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,

Por Elisa Lucinda

Salmos, SL, 66:19, Entretanto, Deus me ouviu e atendeu a voz da minha oração.

Por Salmos, Antigo Testamento

Esdras, ED, 10:27, Dos filhos de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jerimote, Zabade e Aziza.

Por Esdras, Antigo Testamento

Daniel, DN, 5:5, No mesmo instante, apareceram uns dedos de mão humana, que começaram a escrever na parede caiada do palácio real, no lugar iluminado pelo candelabro; e o rei via os dedos que estavam escrevendo.

Por Daniel, Antigo Testamento

II Samuel, 2SM, 21:9, Davi os entregou nas mãos dos gibeonitas, que os enforcaram no monte, diante do Senhor, e os sete morreram ao mesmo tempo. Foram mortos nos dias da colheita, nos primeiros dias, no princípio da colheita da cevada.

Por II Samuel, Antigo Testamento

ELEGIA Dos anos loucos a alegria extinta Ressaca vaga, faz que eu mal me sinta. Mas, como o vinho, é o remorso meu Que mais forte ficou, se envelheceu. É triste minha estrada. E me anuncia O mar ruim do porvir dor e agonia. Mas não desejo, amigos meus, morrer; Quero ser para pensar e sofrer. E sei que há gozos para mim guardados Entre aflições, desgostos e cuidados: Inda a concórdia poderei cantar, Sobre prantos fingidos triunfar, E talvez com sorrir de despedida Brilhe o amor no sol-pôr de minha vida.

Por Alexander Pushkin