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Liberdade: Capacidade de perdoar a si mesmo. voar sem ter asas. se permitir. poder abrir os braços e girar. poder pedir desculpas e abraçar. poder pedir licença e dar um beijo. poder olhar para si mesmo e sentir desejo. é amar alguém. é aquele suspiro cheio de alívio quando estamos resolvidos com nós mesmos. é ouvir Justin Bieber e gostar. é ter o cabelo do jeito que for e se sentir incrível. é não sentir o peso do mundo.
Por João DoederleinA culinária é uma das maiores expressões do comportamento humano, do saber humano,da criatividade humana, muito do saber humano está naquilo que você come.
Por Gilberto FreyreJá reparou que existe algo ocupando parte dos nossos pensamentos? Uma vozinha incessante que às vezes nos leva por caminhos desconhecidos e muitas, muitas vezes desnecessários?
Por Cléo LuzA mundialização, a industrialização, atinge a todos, por esses motivos compartilhamos dos mesmos problemas e medos.
Por Edgar MorinJosué, JS, 24:12, Enviei vespões adiante de vocês, que os expulsaram de diante de vocês, bem como os dois reis dos amorreus. E não foram as espadas nem os arcos de vocês que fizeram isso.
Por Josué, Antigo TestamentoVisão de Clarice Lispector Clarice, veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial, era Clarice viajando nele. Era Clarice bulindo no fundo mais fundo, onde a palavra parece encontrar sua razão de ser, e retratar o homem. O que Clarice disse, o que Clarice viveu por nós em forma de história em forma de sonho de história em forma de sonho de sonho de história (no meio havia uma barata ou um anjo?) não sabemos repetir nem inventar. São coisas, são jóias particulares de Clarice que usamos de empréstimo, ela dona de tudo. Clarice não foi um lugar-comum, carteira de identidade, retrato. De Chirico a pintou? Pois sim. O mais puro retrato de Clarice só se pode encontrá-lo atrás da nuvem que o avião cortou, não se percebe mais. De Clarice guardamos gestos. Gestos, tentativas de Clarice sair de Clarice para ser igual a nós todos em cortesia, cuidados, providências. Clarice não saiu, mesmo sorrindo. Dentro dela o que havia de salões, escadarias, tetos fosforescentes, longas estepes, zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas, formava um país, o país onde Clarice vivia, só e ardente, construindo fábulas. Não podíamos reter Clarice em nosso chão salpicado de compromissos. Os papéis, os cumprimentos falavam em agora, edições, possíveis coquetéis à beira do abismo. Levitando acima do abismo Clarice riscava um sulco rubro e cinza no ar e fascinava. Fascinava-nos, apenas. Deixamos para compreendê-la mais tarde. Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.
Por Carlos Drummond de AndradeGênesis, GN, 43:34, Então José lhes apresentou as porções que estavam diante dele, e a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que a dos outros. E beberam com ele até ficarem alegres.
Por Gênesis, Antigo Testamento— Juro! Deixe ver os olhos, Capitu. Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada." Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas.
Por Machado de AssisNão importa quantas vezes uma cobra troque de pele, ela ainda continua sendo uma cobra.
Por Homem-Aranha