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Esse é meu jeito, conheceu assim Mas cê diz que não vale a pena Sempre que me vê, tu faz mó cena Em vez de resolver, tu quer problema Para de sonhar com esse romance de cinema
Por Felp22Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre a novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias.
Por Clarice LispectorSão aqueles que mais amamos que nos animam num instante e nos destroem sem se esforçarem.
Por Dorothy KoomsonEu tô gostando de um menino aí Mas ele ainda não sabe que eu gosto dele Se bobear, eu vou é desistir Eu sou muita areia pro caminhãozinho dele
Por Carol e VitoriaEm toda a sua vida ele só quis ser conhecido por uma pessoa. Isso era amor. Amor era ser conhecido.
Por Justin CroninEstrela da Manhã Eu quero a estrela da manhã Onde está a estrela da manhã? Meus amigos meus inimigos Procurem a estrela da manhã Ela desapareceu ia nua Desapareceu com quem? Procurem por toda a parte Digam que sou um homem sem orgulho Um homem que aceita tudo Que me importa? Eu quero a estrela da manhã Três dias e três noites Fui assassino e suicida Ladrão, pulha, falsário Virgem mal-sexuada Atribuladora dos aflitos Girafa de duas cabeças Pecai por todos pecai com todos Pecai com os malandros Pecai com os sargentos Pecai com os fuzileiros navais Pecai de todas as maneiras Com os gregos e com os troianos Com o padre e com o sacristão Com o leproso de Pouso Alto Depois comigo Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra [e direi coisas de uma ternura tão simples Que tu desfalecerás Procurem por toda parte Pura ou degradada até a última baixeza Eu quero a estrela da manhã
Por Manuel BandeiraCantiga do Ódio O amor de guardar ódios agrada ao meu coração, se o ódio guardar o amor de servir a servidão. Há-de sentir o meu ódio quem o meu ódio mereça: ó vida, cega-me os olhos se não cumprir a promessa. E venha a morte depois fria como a luz dos astros: que nos importa morrer se não morrermos de rastros?
Por Carlos de Oliveira