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⁠A chave para a eliminação do ego é compreendê-lo. Para compreendê-lo, você deve analisá-lo. Para analisá-lo, você deve se observar no dia a dia e, em recolhimento, comcentrar-se para estudá-lo.

Por Éliphas Lévi

O primeiro beijo Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme. – Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples: – Sim, já beijei antes uma mulher. – Quem era ela? perguntou com dor. Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer. O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca. E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engolia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo. A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava. E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos. Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando. O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos. De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos. Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água. E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra. Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua. Ele a havia beijado. Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido. Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil. Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele... Ele se tornara homem.

Por Clarice Lispector

Salmos, SL, 9:9, O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de angústia.

Por Salmos, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 31:31, se as pessoas que moram na minha tenda não disseram: ´Quem nos dera encontrar alguém que não se saciou da carne provida por ele`

Por Jó, Antigo Testamento

As vezes vejo coisas que ninguém vê! As pessoas até me dizem que estou fantasiando, tentam me mostrar, mas as vezes nem meus olhos conseguem mudar o que meu coração enxerga... É como ver flores em um vaso vazio... Invenções de um coração cansado dos vasos sem flores... É como se voltasse a ter 12 anos e visse um cavalo branco parando embaixo da minha janela... Mas o cavalo sempre para pra descansar...e não porque o príncipe chegou onde queria! Difícil deixar que os olhos enxerguem no lugar do coração! Eu não quero mais ver nada disso, prefiro ver o lado feio das coisas e das pessoas! Prefiro ver o que há de ruim, prefiro não sofrer! Prefiro enxergar o vaso vazio, e não achar utilidade pra ele! E quando o coração vê errado, o tempo ensina! Anda tudo tão claro agora! Caiu a ficha, caí na real, acordei pra vida, e agora enxergo o que todo mundo vê! Não vejo mais flores em você!

Por Karla Tabalipa

"Aquele que não cultiva seu campo, morrerá de fome."

Por Mestre Arievlis

⁠Você não pode cuidar dela fazendo o que ela quer. Tem que fazer o que ela precisa.

Por Eu me importo (filme)

Jonas, JN, 3:2, - Levante-se, vá à grande cidade de Nínive e pregue contra ela a mensagem que eu lhe darei.

Por Jonas, Antigo Testamento

A melhor vingança é viver bem sem você.

Por Joyce Carol Oates

II Samuel, 2SM, 7:16, Quanto a você, a sua casa e o seu reino serão firmados para sempre diante de mim; o seu trono será estabelecido para sempre.`

Por II Samuel, Antigo Testamento