II Crônicas, Antigo Testamento

Sorriso audível das folhas, Não és mais que a brisa ali. Se eu te olho e tu me olhas, Quem primeiro é que sorri? O primeiro a sorrir ri. Ri, e olha de repente, Para fins de não olhar, Para onde nas folhas sente O som do vento passar. Tudo é vento e disfarçar. Mas o olhar, de estar olhando Onde não olha, voltou; E estamos os dois falando O que se não conversou. Isto acaba ou começou

I Crônicas, Antigo Testamento, 1CR, 23:29

I Crônicas, 1CR, 23:29, a saber, cuidar dos pães da proposição, da melhor farinha para a oferta de cereais, dos bolos sem fermento, das ofertas assadas e das misturadas com azeite, bem como dos pesos e das medidas.

Errante Sou como a ave errante… sem ninho, sem morada. Meu caminho liga ao nada, e do distante venho e vou, pois sei que sou errante… nada tenho, nada guardo, nem espero. Venho e vou… distante. Hoje, eu chego, como cheguei um dia, igual, como partirei, sem mais nada que a dor gritante de ir e vir, errante.

Gênesis, Antigo Testamento, GN, 18:18

Gênesis, GN, 18:18, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?

Seu coração já acelerou de forma ameaçadora?

O homem não é nem anjo nem animal, e a infelicidade exige que quem pretende fazer de anjo faça de besta.

Perceber o que as pessoas sentem sem que elas o digam constitui a essência da empatia.

Nota: O texto é atribuído a Brecht pela primeira vez em Terra Nossa: Newsletter of Project Abraço, North Americans in Solidarity with the People of Brazil, Vols. 1-7 (1988, p. 42), mas em alemão, a língua original do autor.

O Analfabeto Político O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo.

Acho que já perdi o jeito pra sorrir Acho que não sou feliz Acho que não é também feliz Nossas roupas no varal Já não se enlaçam, nem se tocam Pedem ao vento pra soprar Querem voar, secar noutro lugar Sabe a vida não ensina a somar defeitos Assumir os erros do outro E assim o amor se vai

Havia uma velha dama de Praga, Cuja linguagem era de todo vaga, Quando lhe diziam: “São toucas, essas que vês?”, ela respondia, “Talvez” Essa oracular dama de Praga.