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PRA ALÉM DO CERRADO Para além do barranco do cerrado Talvez só a estrada, ou um castelo Talvez nada além dum olhar singelo Porém, pouco importa, vou levado Enquanto vou, aos devaneios velo E os gestos postos no chão arado Lavro cada sentimento denodado Não sei e nem pergunto, só prelo De que adianta querer qual lado Se o fado é tão diverso no paralelo E as curvas reveis no discordado E para aquilo que não vejo, o belo Sorriso, a mão do amor, ofertado Assim, refreio passada com flagelo Luciano Spagnol Poeta do cerrado Março de 2017 Cerrado goiano
Por Poeta do cerrado LUCIANO SPAGNOLAtos, AT, 10:38, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder. Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com ele.
Por Atos, Novo TestamentoAs pessoas me dizem que minha personalidade mudou. Que não sabiam como eu podia ser boba. Talvez seja porque eu não escondo isso como fazia antes, então minha verdadeira identidade deve estar se revelando, como você falou.
Por Holo, Meu AmorJó, JÓ, 9:27, Se eu disser: ´Vou esquecer a minha queixa, deixarei o meu ar triste e ficarei contente`;
Por Jó, Antigo TestamentoNão caia em suas mãos. Nosso ódio é precisamente o que eles esperam. Eu sei que seu coração tem mais conteúdo do que os dos homens que te aconselham.
Por Duas RainhasNão venho de nenhum país, de nenhuma cidade, de nenhuma tribo. Eu sou filho da estrada... Todas as línguas e todas as orações pertencem a mim. Mas eu não pertenço a nenhuma delas.
Por Amin MaaloufA Hora do Cansaço As coisas que amamos, as pessoas que amamos são eternas até certo ponto. Duram o infinito variável no limite de nosso poder de respirar a eternidade. Pensá-las é pensar que não acabam nunca, dar-lhes moldura de granito. De outra matéria se tornam, absoluta, numa outra (maior) realidade. Começam a esmaecer quando nos cansamos, e todos nos cansamos, por um outro itinerário, de aspirar a resina do eterno. Já não pretendemos que sejam imperecíveis. Restituímos cada ser e coisa à condição precária, rebaixamos o amor ao estado de utilidade. Do sonho eterno fica esse gosto acre na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.
Por Carlos Drummond de Andrade