Veja outros textos inspiradores!
Viagens na minha Terra. Há livros, e conheço muitos, que não deviam ter títulos, nem o título e nada neles. E há títulos também que não deviam ter livro, porque nenhum livro é possível escrever que os desempenhe como eles merecem.
Por Almeida GarrettQueremos acertar a profissão, encontrar o mercado que paga melhor. Somos influenciados por isso. Porém, de tanto buscar o dinheiro acabamos nos afastando dele. Então (depois de apanhar um pouquinho) você aprende que tem de priorizar o propósito, quem você quer atingir.
Por Alfredo SoaresA música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma.
Por Johann Sebastian BachDeuteronômio, DT, 2:35, Somente tomamos, por presa, o gado e o despojo das cidades conquistadas.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoSorrir nunca foi fácil. Cresço com a boca miúda e ainda não gosto de piadas. Conservo a interrogação quando de frente ao espelho: como pode ser tão diferente o frontal do perfil? E me pergunto, desde lá se todos enxergamos as mesmas coisas se a língua não é tão só um mesmo código para coisas distintas se entre mim e você não há um abismo sem solução. O que sei é o que não sei sobre projetos de futuro. E mesmo assim escrevo cartas (funcionam melhor que espelhos) para meu próprio endereço. Me respondo como se já tivesse arquivado toda a memória e pudesse confortar confrontar o porvir. Quando escrevo me passo a limpo sem riscar as imperfeições. A infância ainda gravita em mim. Não só a minha, mas outras que vêm com músicas sub-reptícias, por um atalho por onde atravessam com a velocidade incalculável do tempo. Dar nome às coisas: primeiro passo torto até que se deseje as coisas puras sem auxílio de som — a rosa única a pedra que se sabe pedra. Segundo passo, falho: inominar. Nos retratos guardamos nos olhos o vidro dos olhos do gato a cama ainda desfeita a última tempestade e o escuro do que virá. [Colher nas mãos o que das mesmas mãos se extinguiu: pedra papel tesoura.]
Por Laura LiuzziPoucos aceitam o fardo da própria vitória; a maioria desiste dos sonhos quando eles se tornam possíveis.
Por Paulo Coelho