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Como uma pedra que rola Ah você nunca se virou para ver os rostos franzidos Dos malabaristas e palhaços quando todos faziam truques para você Você nunca entendeu que isso não é bom Você não deveria deixar que outras pessoas recebam os chutes que são para você Como se sente, ah como se sente? Estar sozinho, sem saber o caminho de casa Como um completo desconhecido, como uma pedra que rola
Por Bob DylanJuízes, JZ, 1:12, Então Calebe disse: - Darei a minha filha Acsa por mulher ao homem que atacar e conquistar Quiriate-Sefer.
Por Juízes, Antigo TestamentoPara além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra “tertúlia” e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. Não sei sobre o que estou falando. Estou falando do nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome. É para o meu pobre nome que vou. E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? a do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber. À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente. Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.
Por Clarice LispectorII Coríntios, 2CO, 10:17, Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
Por II Coríntios, Novo TestamentoNão existe vida normal livre de dor. A própria luta com os nossos problemas pode ser o ímpeto para o nosso crescimento.
Por Fred RogersLevítico, LV, 16:30, Porque, naquele dia, se fará expiação por vocês, para purificá-los; e vocês serão purificados de todos os seus pecados, diante do Senhor.
Por Levítico, Antigo Testamento