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Raro e vazio dia. Calmo e velho dia. Os membros lassos debruados deste cansaço sem porquê. Raro e vazio dia, assim inteiro e implacável na solidão grave e trágica do meu quarto nu. Perdido, perdido, este vagabundear dos meus olhos sobre os livros fechados e decorados, sobre as árvores roídas, sobre as coisas quietas, quietas... Raro e vazio dia na minha boca pálida e pouca, sem uma praga para quebrar a magia do ópio!

Por Fernando Namora

Velhas árvores Olha estas velhas árvores, mais belas Do que as árvores moças, mais amigas, Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas... O homem, a fera e o inseto, à sombra delas Vivem, livres da fome e de fadigas: E em seus galhos abrigam-se as cantigas E os amores das aves tagarelas. Não choremos, amigo, a mocidade! Envelheçamos rindo. Envelheçamos Como as árvores fortes envelhecem, Na glória de alegria e da bondade, Agasalhando os pássaros nos ramos, Dando sombra e consolo aos que padecem!

Por Olavo Bilac

Se choras por não teres visto o pôr do sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.

Por Rabindranath Tagore

Neemias, NE, 4:6, Assim, reconstruímos a muralha. E toda a muralha foi acabada até a metade da sua altura, porque o povo tinha ânimo para trabalhar.

Por Neemias, Antigo Testamento

Jeremias, JR, 39:11, Mas a respeito de Jeremias, Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha dado a seguinte ordem a Nebuzaradã, o chefe da guarda:

Por Jeremias, Antigo Testamento

Em plena era nova Há criaturas que deixaram, na Terra, como único rastro da vida robusta que usufruíram na carne, o mausoléu esquecido num canto ermo de cemitério. Nenhuma lembrança útil. Nenhuma reminiscência em bases de fraternidade. Nenhum ato que lhes recorde atitudes como padrões de fé. Nenhum exemplo edificante nos currículos da existência. Nenhuma idéia que vencesse a barreira da mediocridade. Nenhum gesto de amor que lhes granjeasse sobre o nome o orvalho da gratidão. A terra conservou-lhe, à força, apenas o cadáver – retalho de matéria gasta que lhes vestira o espírito e que passa a ajudar, sem querer, no adubo às ervas bravas. Usaram os empréstimos do Pai Magnânimo exclusivamente para si mesmos, olvidando estendê-los aos companheiros de evolução e ignorando que a verdadeira alegria não vive isolada numa só alma, pois que somente viceja com reciprocidade de vibrações entre vários grupos de seres amigos. Espíritas, muitos de nós já vivemos assim! Entretanto, agora, os tempos são outros e as responsabilidades surgem maiores. O Espiritismo, a rasgar-nos nas mentes acanhadas e entorpecidas largos horizontes de ideal superior, nos impele para a frente, rumo aos Cimos da Perfectibilidade. A humanidade ativa e necessitada, a construir seu porvir de triunfos, nos conclama ao trabalho. O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. Honremos a nossa origem divina, criando o bem como chuva de bênçãos ao longo de nossas próprias pegadas. Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante. Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões. O espírito deve ser conhecido por suas obras. É necessário viver e servir. É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que pó! (Psicografada por WALDO VIEIRA. Sobre o CAP. XVIII – Item 9 do ESE)

Por Eurípedes Barsanulfo

REFLEXÕES DE UM ADEUS Agora, sentado, ouvindo apenas o ruído do silêncio, parado, eu penso em nós. Vem vindo do fundo, gritante, alarmante, a ansiedade do tempo passado preenchendo do nada o vazio de dois mundos. Somos duas pontas de flexas, disparadas do infinito, que não se encontrarão. Um grito de alarme cresce na garganta e espanta no vôo, a felicidade que em vão tenta o pouso em minha alma angustiada. Somos dois que marcham ao longo, sem cruzamentos, nem encontros. Tontos, procuramos nos dar as mãos através o nevoeiro do tempo. Ilusão temerária de sermos um, quando seremos, eternamente dois. Pois, não percebes? Teu mundo é formado de outras cores. Consulto o silêncio, tal fora o relógio da vida, e vejo nos ponteiros que não se tocam nossa própria tentativa do ser uno. Nessa ilusão míope não vemos que passamos um pelo outro, sem nos tocarmos, como os ponteiros que marcam a vida, perdida.

Por Victor Motta

Queixarmo-nos de morrer é queixarmo-nos de sermos homens.

Por Jean Rotrou

Salmos, SL, 139:14, Graças te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem.

Por Salmos, Antigo Testamento

Juízes, JZ, 13:23, Mas a mulher respondeu: - Se o Senhor Deus quisesse nos matar, não teria aceito de nossas mãos o holocausto e a oferta de cereais, nem nos teria mostrado tudo isso, nem nos teria revelado essas coisas.

Por Juízes, Antigo Testamento