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Meio-dia. O cego marcha, batendo, batendo sobre a própria sombra.

Por Alexei Bueno

⁠Você e aquele hóspede estão emitindo aquela vibe clássica de casal de comédia romântica, sabe? Estão naquela fase de brigar até se aproximarem.

Por Amor e Batatas (série)

Gênesis, GN, 21:32, Assim, fizeram aliança em Berseba. Depois Abimeleque e Ficol, comandante do seu exército, voltaram para as terras dos filisteus.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Prosperidade sem generosidade é impiedade.

Por Ed René Kivitz

"Filosofar é passear com um saco e, ao encontrar alguma coisa que sirva, pegar. "

Por Gilles Deleuze

I Pedro, 1PE, 2:5, também vocês, como pedras que vivem, são edificados casa espiritual para serem sacerdócio santo, a fim de oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo.

Por I Pedro, Novo Testamento

Gênesis, GN, 42:11, Somos todos filhos de um mesmo homem; somos homens honestos; estes seus servos não são espiões.

Por Gênesis, Antigo Testamento

⁠Um ator é tão bom quanto seus últimos filmes.

Por James R. Quirk

"Charlie: Eu entendo... Alan: Sério? Charlie: Na verdade, não. Alan: Então pq diz que entende? Charlie: Pq as pessoas gostam de ouvir isso. Veja bem Alan, se eu digo que entendo não quer dizer que eu entenda, nem mesmo quer dizer que eu esteja prestando atenção... Alias, nem quer dizer que eu queira saber!"

Por Charlie Harper

Em verdade temos medo. Nascemos escuro. As existências são poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos. Há as árvores, as fábricas, Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor, este célebre sentimento, e o amor faltou: chovia, ventava, fazia frio em São Paulo. Fazia frio em São Paulo… Nevava. O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça. Fiquei com medo de ti, meu companheiro moreno, De nós, de vós: e de tudo. Estou com medo da honra. Assim nos criam burgueses, Nosso caminho: traçado. Por que morrer em conjunto? E se todos nós vivêssemos? Vem, harmonia do medo, vem, ó terror das estradas, susto na noite, receio de águas poluídas. Muletas do homem só. Ajudai-nos, lentos poderes do láudano. Até a canção medrosa se parte, se transe e cala-se. Faremos casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos, ruas só de medo e calma. E com asas de prudência, com resplendores covardes, atingiremos o cimo de nossa cauta subida. O medo, com sua física, tanto produz: carcereiros, edifícios, escritores, este poema; outras vidas. Tenhamos o maior pavor, Os mais velhos compreendem. O medo cristalizou-os. Estátuas sábias, adeus. Adeus: vamos para a frente, recuando de olhos acesos. Nossos filhos tão felizes… Fiéis herdeiros do medo, eles povoam a cidade. Depois da cidade, o mundo. Depois do mundo, as estrelas, dançando o baile do medo.

Por Carlos Drummond de Andrade