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Porque só percebemos que escolhemos errado Depois que nosso representante esta no poder.
Por Antonio BezerraConfissões de um menor abandonado Eu sei que sou culpado, não tive a capacidade de assumir a administração da minha vida, não fui capaz de controlar as emoções infantis nem consegui equilibrar-me sobre os obstáculos que herdei da sociedade. Até que me esforcei! Olhei para a vida de meus pais, porém, os desentendimentos do casamento falido nublaram os tais exemplos de que ouvi falar, só falar. Não tive o privilégio de me aquecer no meu próprio lar, porque lhe faltou a chama do amor, sustentando-nos unidos. Cada qual saiu para o seu lado. Na confusão da vida me perdi. Candidatei-me à escola. Juntei a identidade civil ao retrato desbotado, botei a melhor farda de guerreiro, entrei na fila. Humilhado por tantas exigências, implorando prazos, descontos e vaga, me sentei num banco escolar, jurei persistência, encarei o desafio. - Joãozinho, você não sabe sentar-se? - Joãozinho, seu material está incompleto. - Joãozinho, seu trabalho de pesquisa está horrível. - Joãozinho, seu uniforme está ridículo. A barra foi pesando, fui sendo passado pra trás e vendo que escola é coisa de rico. Um dia, me arrependi, mas a professora se escandalizou das faltas (nem eram tantas!) e disse que meu nome já estava riscado, há muito tempo. O que fazer? Dei marcha à ré ali e, olhando a turma, com vergonha, fui saindo. Moro nas marquises, debaixo da ponte, nas calçadas e não moro em lugar nenhum. Tenho avós, pais, irmãos e primos, mas não tenho família. Tenho idade de criança e desilusões de adulto. Minha aparência assusta as pessoas e nada posso fazer. A cada dia que passa, estou mais sujo, mais anêmico, mais fraco. Sou um rosto perdido, perambulando, em solo brasileiro. Na verdade, nos chamam de menores, todavia, somos os maiores desgraçados. Vendo balas num sinal de trânsito que muda de cor a cada minuto. Quando o sinal fica vermelho, os carros param, meu coração dispara. Para nós, menores abandonados, o vermelho do sinaleiro é a cor da esperança. Extraído do meu livro Escola Comunitária-4ª.ed
Por Ivone BoechatQuero te pegar no colo Te dizer verdades do meu coração Não se admire não Se um dia eu te acordar Só pra te dar café na cama E nesse café há de ter Broa de milho, bolo de fubá Melado de cana pra adoçar teu chá Suco de laranja Há de ter feitiço pra você ficar Mais cinco minutinhos Antes de se aprumar Vai ter cafuné no nosso café
Por Ananda JacquesOnde quer que você voe você estará melhor. Onde quer que você vá, você estará completamente no topo de todo o resto.
Por Dr. SeussÊxodo, EX, 23:32, Não façam nenhuma aliança com eles, nem com os deuses deles.
Por Êxodo, Antigo TestamentoTodos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.
Por José SaramagoA gente destrói aquilo que mais ama em campo aberto, ou numa emboscada; alguns com a leveza do carinho outros com a dureza da palavra; os covardes destroem com um beijo os valentes destroem com a espada. Mas a gente sempre destrói aquilo que mais ama.
Por Oscar WildePara tudo há uma estação. Sim. Um tempo para destruir e um tempo para construir. Sim. Um tempo para calar e um tempo para falar. Sim, tudo isso.
Por Fahrenheit 451