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No momento em que os partidos nacionalistas tentam organizar a classe operária embrionária das cidades, observam-se no campo explosões absolutamente inexplicáveis. É o caso, por exemplo, da famosa insurreição de 1947 em Madagascar. Os serviços colonialistas são formais: é uma revolta camponesa. Na verdade, hoje sabemos que as coisas, como sempre, foram muito mais complicadas. Ao longo da Segunda Guerra Mundial, as grandes companhias coloniais estenderam o seu poder e se apoderaram da totalidade das terras ainda livres. Na mesma época, falou-se na implantação eventual, na ilha, de refugiados judeus, cabilas, antilhanos. Correu igualmente o boato sobre a iminente invasão da ilha por parte dos brancos da África do Sul, com a cumplicidade dos colonos. Assim, após a guerra, os candidatos da lista nacionalista triunfaram nas eleições. Imediatamente depois, organizou-se a repressão contra as células do partido mdrm (Movimento Democrático da Renovação Malgaxe). Para atingir seus fins, o colonialismo serviu-se dos meios mais clássicos: prisões em massa, propaganda racista intertribal e criação de um partido com os elementos desorganizados do lumpemproletariado. Esse partido, dito dos Deserdados de Madagascar (Padesm), daria à autoridade colonial, por suas provocações decisivas, a garantia para a manutenção da ordem. Porém, essa operação banal para aniquilar um partido, preparada de antemão, toma aqui proporções gigantescas. As massas rurais, na defensiva há três ou quatro anos, sentem-se repentinamente em perigo de morte e decidem se opor ferozmente às forças colonialistas. Armado de azagaias e amiúde de pedras e bastões, o povo se lança na insurreição generalizada, em prol da libertação nacional. Sabemos o que vem em seguida. Essas insurreições armadas representam apenas um dos meios utilizados pelas massas rurais para interferir na luta nacional. Algumas vezes os camponeses assumem o lugar da agitação urbana, quando o partido nacional nas cidades se torna alvo da repressão policial. As notícias chegam ao campo ampliadas, desmedidamente ampliadas: líderes detidos, ataques em série com metralhadoras; o sangue negro inunda as cidades, os pequenos colonos banham-se no sangue árabe. Então o ódio acumulado, o ódio exacerbado, acaba por explodir.

Por Frantz Fanon

Só quando perdemos tudo é que estamos livres para fazermos qualquer coisa.

Por Chuck Palahniuk

Oséias, OS, 1:4, E o Senhor disse a Oseias: - Ponha nele o nome de Jezreel, porque daqui a pouco castigarei a casa de Jeú por causa do sangue derramado em Jezreel. Vou acabar com o reino da casa de Israel.

Por Oséias, Antigo Testamento

⁠Mas enquanto há alguém procurando por você, você nunca está realmente perdida. Só não foi encontrada ainda.

Por C. J. Tudor

Serei incorrigível, romântico ou velhaco, não digo o que sinto, não sinto o que digo ou mesmo digo o que não sinto; sou, enfim, mau e perigoso, e vocês inocentes e anjinhos. Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que ainda há pouco mostrei: em toda parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto; verdade seja que nada mais fácil do que me ouvirem um “eu vos amo", mas também a nenhuma pedi ainda que me desse fé; pelo contrário, digo a todas como sou; e se, apesar de tal, sua vaidade é tanta que se suponham inesquecíveis, a culpa, certo que não é minha. Eis o que faço. E vós, meus caros amigos, que blasonais de firmeza de rochedo, que jurais amor eterno cem vezes por ano a cem diversas belezas… sois tanto ou mais inconstantes que eu! Mas entre nós há sempre uma diferença; vós enganais e eu desengano; digo a verdade e vós, meus senhores, mentis…

Por Joaquim Manuel de Macedo

Milagres são uma loucura, né?

Por First Love (série)

Onde é necessária a astúcia não há lugar para a força.

Por Heródoto

Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele.

Por Jean-Jacques Rousseau

Estudo após estudo mostra que a criatividade vem de um estado de relaxamento, não de estresse e sobrecarga.

Por Eric Barker

Duvido, portanto penso.

Por Fernando Pessoa