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Provérbios, PV, 1:18, mas estes armam emboscadas contra o seu próprio sangue e ficam à espreita contra a própria vida.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Estou começando a me ressentir com ele. Como se eu tivesse passado os meus 20 anos com um cara com quem nem vou ficar...

Por Insecure

Se alguém mata um homem, é um assassino. Se mata milhões de homens, é um conquistador. Se mata todos, é um Deus.

Por Jean Rostand

Lucas, LC, 19:19, <J>A este o senhor disse: ´Você terá autoridade sobre cinco cidades.`</J>

Por Lucas, Novo Testamento

Só no campo se acalma o coração, limpa os olhos e purifica a alma.⁠

Por Guilherme Paixão

Levítico, LV, 25:18, - Observem os meus estatutos e cumpram os meus juízos; assim, vocês habitarão seguros na terra.

Por Levítico, Antigo Testamento

⁠O futuro chegou e estávamos com tanta pressa de chegar aqui! Deixamos tudo para trás e nos esquecemos de tanta coisa. A nossa família agora está órfã. Meus netos e bisnetos não saberão o caminho de volta a não ser que tenham uma história. Conte-lhes sobre a nossa trajetória.

Por Julia Alvarez

Isaías, IS, 51:18, De todos os filhos que ela teve nenhum a guiou; de todos os filhos que criou nenhum a tomou pela mão.

Por Isaías, Antigo Testamento

A alma desconhece as diferenças

Por Ana Cañas

Não Vou Mais Lavar os Pratos Não vou mais lavar os pratos. Nem vou limpar a poeira dos móveis. Sinto muito. Comecei a ler. Abri outro dia um livro e uma semana depois decidi. Não levo mais o lixo para a lixeira. Nem arrumo a bagunça das folhas que caem no quintal. Sinto muito. Depois de ler percebi a estética dos pratos, a estética dos traços, a ética, A estática. Olho minhas mãos quando mudam a página dos livros, mãos bem mais macias que antes e sinto que posso começar a ser a todo instante. Sinto. Qualquer coisa. Não vou mais lavar. Nem levar. Seus tapetes para lavar a seco. Tenho os olhos rasos d’água. Sinto muito. Agora que comecei a ler quero entender. O porquê, por quê? e o porquê. Existem coisas. Eu li, e li, e li. Eu até sorri. E deixei o feijão queimar... Olha que feijão sempre demora para ficar pronto. Considere que os tempos são outros... Ah, esqueci de dizer. Não vou mais. Resolvi ficar um tempo comigo. Resolvi ler sobre o que se passa conosco. Você nem me espere. Você nem me chame. Não vou. De tudo o que jamais li, de tudo o que jamais entendi, você foi o que passou Passou do limite, passou da medida, passou do alfabeto. Desalfabetizou. Não vou mais lavar as coisas e encobrir a verdadeira sujeira. Nem limpar a poeira e espalhar o pó daqui para lá e de lá pra cá. Desinfetarei minhas mãos e não tocarei suas partes móveis. Não tocarei no álcool. Depois de tantos anos alfabetizada, aprendi a ler. Depois de tanto tempo juntos, aprendi a separar meu tênis do seu sapato, minha gaveta das suas gravatas, meu perfume do seu cheiro. Minha tela da sua moldura. Sendo assim, não lavo mais nada, e olho a sujeira no fundo do copo. Sempre chega o momento de sacudir, de investir, de traduzir. Não lavo mais pratos. Li a assinatura da minha lei áurea escrita em negro maiúsculo, em letras tamanho 18, espaço duplo. Aboli. Não lavo mais os pratos Quero travessas de prata, Cozinha de luxo, e joias de ouro. Legítimas. Está decretada a lei áurea.

Por Cristiane Sobral