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"A boa fala é aquela que vem do nada e que do nada vem tudo. Quando se pensa muito, você pode estar deixando de falar algo que pode mudar a sua vida e a de outra pessoa. A fala não tem que vim somente do cérebro, porque o cérebro filtra o seu pensamento. Quando vem junto do coração, ela é molhada pela língua e é balbuciada pela verdade."
Por alexandre moraisJó, JÓ, 1:14, veio um mensageiro a Jó e lhe disse: - Os bois estavam lavrando e as jumentas estavam pastando junto a eles.
Por Jó, Antigo TestamentoNão procurem o sucesso. Quanto mais procurarem e o transformarem num alvo, mais vocês vão sofrer. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior do que a pessoa, ou como subproduto da rendição pessoal a outro ser. A felicidade deve acontecer naturalmente, e o mesmo ocorre com o sucesso; vocês precisam deixá-lo acontecer não se preocupando com ele. Quero que vocês escutem o que sua consciência diz que devem fazer e coloquem-no em prática da melhor maneira possível. E então vocês verão que a longo prazo – estou dizendo: a longo prazo! – o sucesso vai persegui-los, precisamente porque vocês esqueceram de pensar nele.
Por Viktor FranklDevagar ele começa a aprender...a princípio, pouco a pouco, e depois em porções grandes. E logo seus pensamentos entram em choque. O que aprende nunca é o que ele imaginava, de modo que começa a ter medo. Aprender nunca é o que se espera. Cada passo da aprendizagem é uma nova tarefa, e o medo que o homem sente começa a crescer impiedosamente, sem ceder. Seu propósito torna-se um campo de batalha. E assim se depara com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto fim à sua busca. - O que acontece com o homem se ele fugir com medo? - Nada lhe acontece, a não ser que nunca aprenderá. Nunca se tornará um homem de conhecimento,talvez se torne um tirano, ou um pobre homem apavorado e inofensivo, de qualquer forma, será um homem vencido. Seu primeiro inimigo terá posto um fim aos seus desejos. - E o que ele pode fazer para vencer o medo? - A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito se torna mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural. - Isso acontece de uma vez, Don Juan, ou aos poucos? - Acontece aos poucos, e no entanto o medo é vencido de repente e depressa. - Mas o homem não terá medo outra vez se lhe acontecer alguma coisa nova? - Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque em vez do medo, ele adquire a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfazê-los. Pode antecipar os novos passos na aprendizagem e uma clareza viva cerca tudo. O homem sente que nada se lhe oculta. E assim ele encontra seu segundo inimigo natural :A clareza .Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso, porque é claro; não pára diante de nada, porque é claro. Mas tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz de conta, terá sucumbido ao seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando deveria precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender qualquer coisa a mais. - O que acontece com um homem que é derrotado assim, Dom Juan? Ele morre por isso? - Não morre. Seu inimigo acaba de impedi-lo de se tornar um homem de conhecimento; em vez disto, o homem pode se tornar um guerreiro valente, ou um palhaço. No entanto, a clareza, pela qual ele pagou tão caro, nunca mais se transformará de novo em trevas ou medo. Será claro enquanto viver, mas não aprenderá nem desejará nada. - Mas o que tem de fazer para não ser vencido ? - Tem de fazer o que fez com o medo: tem de desafiar sua clareza e usá-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudicá-lo. Isto não será um engano. Não será um ponto diante de sua vista. Será o verdadeiro poder. Ele saberá a esta altura que o poder que vem buscando há tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está às suas ordens. Seu desejo é ordem. Vê tudo que está em volta. Mas também encontra seu terceiro inimigo; o poder. O poder é o mais forte de todos os inimigos. E, naturalmente, a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina ditando regras, porque é um senhor. Um homem neste estágio quase nem nota que seu terceiro inimigo se aproxima. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso. - E ele perderá o poder? - Não ele nunca perderá sua clareza nem seu poder. - Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento? - Um homem que é derrotado pelo poder, morre sem realmente saber manejá-lo. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desse não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como utilizar se poder. - A derrota por algum desse inimigos é uma derrota final? - Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem não há nada que ele possa fazer. - Será possível que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende? - Não. Uma vez que o homem cede está liquidado. - Mas e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar? - Isto significa que a batalha continua. Isto significa que ele ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona. - Mas então, Dom Juan, é possível a um homem se entregar ao medo durante anos, mas no fim vencê-lo. - Não, isso não é verdade, se ele ceder ao medo, nunca o vencerá, porque se desviará do conhecimento e nunca mais tentará. Mas se procurar aprender durante anos no meio de seu medo, acabará dominando-o, porque nunca se entregou realmente a ele. - E como um homem poderá vencer seu terceiro inimigo, Don Juan ? - Também tem de desafiá-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem controle, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo estará controlado. Então saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem estará então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo; a velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotá-lo completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciência de clareza de espírito... um momento em que todo o seu poder está controlado, mas também o momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar, se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele afundar na fadiga, terá perdido a última batalha, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil, seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria. Mas o homem sacode sua fadiga e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente. (Juan Matus)
Por Carlos Castanedanão teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Por Carlos AdrianoAMOR As pessoas boas às vezes amam as tranqueiras da vida, pois as boas não se julgam merecedoras de amar e receber amor de pessoas como elas. André Zanarella 31-08-2012 http://www.recantodasletras.com.br/frases/4424616
Por André ZanarellaO Ocidente, em geral, deveria olhar mais pelos seus próprios valores. Nem sempre vale a pena comprometê-los.
Por Imre KertészVírgula Eu menino às onze horas e trinta minutos a procurar o dia em que não te fale feito de resistências e ameaças — Este mundo compreende tanto no meio em que vive tanto no que devemos pensar. A experiência o contrário da raiz originária aliás demasiado formal para que se possa acreditar no mais rigoroso sentido da palavra. Tanta metafísica eu e tu que já não acreditamos como antes diferentes daquilo que entendem os filósofos — constitui uma realidade que não consegue dominar (nem ele próprio) as forças primitivas quando já se tem pretendido ordens à vida humana em conflito com outras surge agora a necessidade dos Oásis Perdidos. E vistas assim as coisas fragmentariamente é certo e a custo na imensidão da desordem a que terão de ser constantemente arrancadas — são da máxima importância as Velhas Concepções pois a cada momento corremos grandes riscos desconcertantes e de sinistra estranheza. Resulta isto dum olhar rápido sobre a cidade desconhecida. E abstraindo dos versos que neste poema se referem ao mundo humano vemos que ninguém até hoje se apossou do homem como o frágil véu que nos separa vedados e proibidos.
Por António Maria Lisboa