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Aprendemos que precisamos olhar no espelho e ver o que os outros veem em nós e não apenas o que queremos ver em nós mesmos.
Por Brad SmithEu queria, sim, conhecer a Ayla – e como! Mas esse sonho era uma realidade tão distante que só conseguia enxergá-lo num universo paralelo. Um em que eu não tivesse medo de ser quem eu sou. Um em que o mundo me aceitasse. Um em que a Ayla gostasse da Raíssa, não do Leo.
Por Clara AlvesJeremias, JR, 8:15, Espera-se a paz, e não há nada de bom; espera-se o tempo da cura, e eis o terror.
Por Jeremias, Antigo TestamentoDescobertas científicas parecem confirmar que personalidades gravemente antissociais são, pelo menos em parte, produto de fatores genéticos.
Por Harold SchechterQuem inventou o ditado "A prática leva à perfeição" era idiota. Os humanos não podem ser perfeitos. Porque não somos máquinas.
Por AtypicalNada supera a gentileza. Ela permanece tranquilamente por trás de todas as coisas.
Por O Menino, a Toupeira, a Raposa e o CavaloDinheiro é um negócio curioso. Quem não tem está louco para ter; quem tem está cheio de problemas por causa dele.
Por Ayrton SennaA SEMENTE Certa vez, quando eu passava por um momento muito difícil, sonhei que seria operado do coração. Angustiado, eu pensava que não sobreviveria à operação. Não sei como fui parar ali, por quais caminhos andei ou fui levado. Sabia apenas que haveria uma operação e eu era o paciente a ser operado. De repente, adentra a sala de cirurgia o cirurgião. Ao vê-lo, meu medo desaparece, cheguei até a sorrir... Pois o médico que me operaria era nada mais nada menos do que o poeta Fernando Pessoa! No princípio, achei estranho. Mas depois entendi que fazia sentido ser um poeta o cirurgião de um coração angustiado. Sem demora, o cirurgião-poeta abriu meu peito, mas não com bisturi: não sangrou, nem houve dor. Ele enfiou uma das mãos, porém não foi suficiente. Somente as duas mãos do poeta conseguiram tirar meu coração do peito. "Seu coração está pesado como um paralelepípedo! Preciso extrair o que lhe pesa", diagnosticou o cirurgião-poeta. “O que lhe pesa não é coisa física, o que lhe pesa é a mágoa com o passado, a decepção com o presente, o medo do futuro e a descrença nos homens”, disse-me ele enquanto extraía tudo isso. Quando olhei para a mão do poeta, meu coração estava minúsculo, parecendo uma semente salva de um fruto que perecia. Indaguei: “poeta, com esse coração pequenino como vou sobreviver!?” O cirurgião-poeta então respondeu, terminando sua arte, sua “clínica”: “Ele está assim pequeno porque deixei apenas o coração da criança.” Após ouvir isso despertei, e não apenas daquele sonho. Ainda deitado, olhei para a janela: já amanhecia. Queria registrar o sonho e me virei para procurar caneta e papel. Então, algo que estava sobre meu peito caiu ao meu lado na cama, era um livro que adormeci lendo: “O Eu Profundo e os outros Eus”, de Fernando Pessoa. "As terapias verbais me terapeutam." (Manoel de Barros)
Por Elton Luiz Leite de Souza