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Antigamente quando eu me excedia Ou fazia alguma coisa errada Naturalmente minha mãe dizia: "Ele é uma criança, não entende nada" Por dentro eu ria, satisfeito e mudo Eu era um homem e entendia tudo. Hoje só com meus problemas, Rezo muito, mas eu não me iludo Sempre me dizem quando fico sério: "Ele é um homem e entende tudo" Por dentro com a alma atarantada Sou uma criança, não entendo nada.

Por Erasmo Carlos

Zacarias, ZC, 8:17, Que ninguém faça planos para prejudicar o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque eu odeio todas estas coisas, diz o Senhor.

Por Zacarias, Antigo Testamento

O dinheiro me deu a única coisa que eu realmente queria: liberdade.

Por Clark (série)

A vida é para quem vive. A morte é para quem morre. Deixe a vida ser música. E a morte uma nota por dizer.

Por Langston Hughes

Quero que levantem as taças aos entes queridos em casa, aos homens que deram as vidas explorando as últimas partes desconhecidas do reino.

Por Contra o Gelo (filme)

Se a pessoa que você ama lhe traz mais lágrimas do que alegria, então ela não é digna do seu amor.

Por Hilary Duff

Efésios, EF, 1:9, Ele nos revelou o mistério da sua vontade, segundo o seu propósito, que ele apresentou em Cristo,

Por Efésios, Novo Testamento

É preciso fazer compreender à criança que a leitura é o mais movimentado, o mais variado, o mais engraçado dos mundos.

Por Alceu Amoroso Lima

Josué, JS, 22:6, Assim, Josué os abençoou e os despediu. E eles foram para as suas tendas.

Por Josué, Antigo Testamento

⁠O dizido das horas no Sertão por Jessier Quirino Para o sertanejo antigo, O ponteirar do relógio, De hora em hora, a passar, Da escurecença da noite, À solnascença do dia, É dizido, ao jeito deles, No mais puro boquejar: Se diz até que os bichos, Galo, nambu, jumento, Sabe as hora anunciar! Uma hora da manhã, Primeiro canto do galo. Quando chega duas horas, Segundo galo, a cantar. Às três, se diz madrugada, Às quatro, madrugadinha, Ou o galo a miudar! Às cinco, é o cagar dos pintos, Ou, mesmo, o quebrar da barra. Quando é chegada seis horas, Se diz: o sol já de fora, Cor de Crush, foi-se embora… E tome o dia, a calorar! Sete horas da manhã É uma braça de sol. O sol alto é oito em ponto, O feijão tá quase pronto E já borbulha o mungunzá! Sendo verão, ou, se chove, Ponteiro bateu as nove… É hora de almoçar! Às dez é almoço tarde, Pra quem vem do labutar. Se o burro dá onze horas, Diz: quase mei dia em ponto! Às doze é o sol a pino, Ou o pino do meio dia. O suor desce de pia, Sertão quente, de torá! Daí pa frente, o dizido, Ao invés de treze horas, Se diz: o pender do sol. Viração da tarde é duas, Quando é três, é tarde cedo, Às quatro, é detardezinha, Hora branda, sem calor. O sol perde a cor de zinco Quando vai chegando às cinco, Roda do sol… a se por! Às seis é o por do sol, Ou hora da Ave Maria. Dezenove, ou sete horas, Se diz que é pelos cafús. Às oito, boca da noite, Lá pras nove, é noite tarde, Às dez, é a hora velha, Ou a hora da visage! É quando o povo vê alma, Nos escuros do lugar. É horona pirigosa, Fantasmenta e assustosa, Pro cabra se estupefar! Às onze, é o frião da noite, É Sertão velho, a gelar, Meia noite é meia noite E acabou-se o versejar. Mais um dia foi-se embora E, assim, é dizida as horas Neste velho linguajar!

Por Jessier Quirino