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Amo-te no intenso tráfego Com toda a poluição no sangue. Exponho-te a vontade O lugar que só respira na tua boca Ó verbo que amo como a pronúncia Da mãe, do amigo, do poema Em pensamento. Com todas as ideias da minha cabeça ponho-me no silêncio Dos teus lábios. Molda-me a partir do céu da tua boca Porque pressinto que posso ouvir-te No firmamento.
Por Daniel FariaTempo não é algo que se compra ou se produz Está dentro de nós, da nossa vontade Viver só vale a pena quando provoca saudade
Por Biquini CavadãoO amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma multidão inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (esse desejo diz respeito a uma só mulher).
Por Milan KunderaMeu objetivo é desbancar o Bill Gates em cinco anos. O Brasil tem de ser o número 1.
Por Eike BatistaII Reis, 2RS, 25:15, O chefe da guarda levou também os braseiros, as bacias e tudo o que fosse de ouro ou de prata.
Por II Reis, Antigo TestamentoO medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E que nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
Por Paulo CoelhoAmor só é grande quando se já repartiu todos os sonhos, dividiu todos os planos, quando já se entregou a senha e a chave de casa. Amor, pra mim, é das coisas imensas. Dos oceanos, desejos, constelações e galáxias. Não vejo graça em dosar apoio, em poupar presença, em guardar carinho. Deixo para as estatísticas todas as casas decimais.
Por Sarah WestphalEzequiel, EZ, 8:8, Então me disse: - Filho do homem, escave aquela parede. Escavei a parede, e eis que havia uma porta.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoPoema 20 Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada, e tiritam, azuis, os astros lá ao longe". O vento da noite gira no céu e canta. Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Eu amei-a e por vezes ela também me amou. Em noites como esta tive-a em meus braços. Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito. Ela amou-me, por vezes eu também a amava. Como não ter amado os seus grandes olhos fixos. Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi. Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela. E o verso cai na alma como no pasto o orvalho. Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la. A noite está estrelada e ela não está comigo. Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo. A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços, a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa, e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
Por Pablo Neruda