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Da calma e do silêncio Quando eu morder a palavra, por favor, não me apressem, quero mascar, rasgar entre os dentes, a pele, os ossos, o tutano do verbo, para assim versejar o âmago das coisas. Quando meu olhar se perder no nada, por favor, não me despertem, quero reter, no adentro da íris, a menor sombra, do ínfimo movimento. Quando meus pés abrandarem na marcha, por favor, não me forcem. Caminhar para quê? Deixem-me quedar, deixem-me quieta, na aparente inércia. Nem todo viandante anda estradas, há mundos submersos, que só o silêncio da poesia penetra.

Por Conceição Evaristo

Êxodo, EX, 13:2, - Consagre-me todo primogênito. Todo o primeiro que sair do ventre de sua mãe entre os israelitas, tanto de homens como de animais, é meu.

Por Êxodo, Antigo Testamento

Jeremias, JR, 13:11, Porque, assim como o cinto se apega à cintura de um homem, assim eu fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o Senhor, para que me fossem por povo, nome, louvor e glória; mas eles não quiseram ouvir.

Por Jeremias, Antigo Testamento

O autoconhecimento é o começo da sabedoria, em cuja tranquilidade e silêncio encontra o imensurável.

Por Jiddu Krishnamurti

As pessoas olham para a minha pele e presumem que eu sou pobre ou burra ou fácil.

Por Cara Gente Branca

Não diga que acabou Se ainda está teu cheiro grudado no cobertor Sei que sou maloqueiro Mas o que eu sinto é amor Não diga que acabou

Por Dadá Boladão

⁠Para ela, as palavras eram coisas belas, cada uma como um pó ou uma poção mágica que poderia ser combinada a outras palavras para criar feitiços poderosos.

Por Dean Koontz

Todos sabemos que há muitas maneira de ganhar a vida. Muito mais fascinante é descobrir maneiras de fazer fortuna.

Por Jim Rohn

Êxodo, EX, 13:8, - Naquele mesmo dia, vocês dirão a seus filhos: ´Isto é pelo que o Senhor nos fez, quando saímos do Egito.`

Por Êxodo, Antigo Testamento

Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. (...) À beira de eu estou mim. É para mim que eu vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. (...) Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. (...) À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. (...) Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.

Por Clarice Lispector