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Cântico dos Cânticos, CT, 5:6, Abri a porta ao meu amado, mas ele já tinha se afastado e ido embora. Eu tinha estremecido, quando ele me falou. Busquei-o, mas não o achei; chamei-o, mas ele não respondeu.

Por Cântico dos Cânticos, Antigo Testamento

A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano.

Por Voltaire

II Timóteo, 2TM, 1:2, ao amado filho Timóteo. Que a graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor, estejam com você.

Por II Timóteo, Novo Testamento

Cântico dos Cânticos, CT, 6:10, Quem é esta que aparece como a alva do dia, bonita como a lua, pura como o sol, impressionante como um exército com bandeiras? Esposa

Por Cântico dos Cânticos, Antigo Testamento

Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava. (Heterônimo de Fernando Pessoa)

Por Alberto Caeiro

Nada no mundo real é tão bonito como as ilusões de uma pessoa prestes a perder a consciência.

Por Haruki Murakami

Imaginação notívaga... Fico te imaginando A noite toda Como se aqui estivesse ao meu lado Sentindo cada movimento Cada respirar Imagino até a sussurrar Bobagens e delicadezas Todas misturadas Misturados estão também os desejos De corpo e alma.

Por Cristiana Passinato

Adiar uma coisa fácil a torna difícil e adiar uma coisa difícil a torna impossível.

Por George Lorimer

Na Noite Terrível Na noite terrível, substância natural de todas as noites, Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites, Relembro, velando em modorra incômoda, Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida. Relembro, e uma angústia Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo. O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver! Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão. Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte. Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures, Na ilusão do espaço e do tempo, Na falsidade do decorrer. Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei; O que só agora vejo que deveria ter feito, O que só agora claramente vejo que deveria ter sido — Isso é que é morto para além de todos os Deuses, Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ... Se em certa altura Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita; Se em certo momento Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim; Se em certa conversa Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro — Se tudo isso tivesse sido assim, Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro Seria insensivelmente levado a ser outro também. Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido, Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo; Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse; Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas, Claras, inevitáveis, naturais, A conversa fechada concludentemente, A matéria toda resolvida... Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói. O que falhei deveras não tem sperança nenhuma Em sistema metafísico nenhum. Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei, Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar? Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver. Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos, Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca Como uma verdade de que não partilho, E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim. , in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa

Por Álvaro de Campos

(des)amparo você me deixou, mas não só me deixou. deixou a vida sem graça. deixou meu dia improdutivo. não foi você, fui eu. você se foi e eu me permiti que a vida ficasse sem cor. eu me deixei por você e procurei amparo em mim.

Por Coisas que Guardei pra Mim (livro)