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Só tu, Senhor, só tu no meu deserto Escutas minha voz que te suplica; Só tu, nutres minha alma de esperança; Só tu, oh meu Senhor, em mim derramas Torrentes de harmonia, que me abrasam. Qual órgão, que ressoa mavioso, Quando segura mão lhe oprime as teclas, Assim minha alma quando a ti se achega Hinos de ardente amor disfere grata: E, quando mais serena, ainda conserva Eflúvios deste canto, que me guia No caminho da vida áspero e duro. Assim por muito tempo reboando Vão no recinto do sagrado templo Sons, que o órgão soltou, que o ouvido escuta.
Por Gonçalves DiasA MORTE NÃO É NADA A morte não é nada. Apenas passei ao outro lado do mundo. Eu sou eu. Você é você. O que fomos um para o outro, ainda o somos. Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste. Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo. Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou, sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra. A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era. O cordão de união não se quebrou. Por que eu estaria fora dos teus pensamentos, apenas porque estou fora da tua vista? Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho.
Por Henry Scott HollandA política não é sobre pessoas que acabaram de morrer, mas sobre os vivos; não é sobre histórias macabras do além, mas sobre histórias sangrentas deste mundo.
Por Bruno LatourSUAS VIRTUDES Com suas fraquezas , porém com suas virtudes, descalça rasgou se entre a penumbra do tempo! Entre os fagulho de calcários,pelo sangue que se vertia ! Na procura de um acalanto ao coração rasgado e ferido, pelo obscuro do tempo ,que lhe proporcionava. Rasgou se a caminhar descalça na tentativa de se refugiar, em suas longínquas procuras do tempo. Na sua suavidade e na sua fragilidade,de uma mulher, procurava se em súbitas procuras , agasalhar seu coração. Encheu se de aventuras ,e de orgulho, mesmo que feridos, pela corrosão do tempo,que se desatinou em obscurecer suas virtudes. Mas veio as lágrimas que corriam e cobriam lhe a alma, e trazia para si ,suas virtudes incontidas. Bem mais que um tesouro, se recendeu o seu valor! Bem mais que o brilho dentre as pedras preciosas. retomava se o seu brilho! Quanto mais os fagulho lhe feriam.ela se despontava, em sutilezas, que abrasava lhe a alma. Quanto maior era a dor do corpo Mais ainda o sentimento do amor brilhava, e se ressaltava por sua dignidade. E a fazia brilhar, dentre as virtudes na fraqueza de uma mulher!
Por Lucia AlvesA vida é barulhenta. Dentro ou fora de nós, nada se aquieta. Queremos nos comunicar, exigimos respostas na velocidade de super-hiper-mega bytes, contabilizamos "notificações", desejamos ser cutucados de volta. Sem perceber, desaprendemos a silenciar. Desaprendemos a suportar a voz que cala e sofremos com a falta de respostas. Desaprendemos a ser ausência. De vez em quando é necessário ser silêncio. Habituar-se à própria presença, inteirar-se de sua solidão. Comunicar tudo sem dizer nada.
Por Fabíola SimõesHá quem diga que a piada é pra se entristecer Eu prefiro ser do contra mas pagar pra ver Acredite, eu fiz um mantra pra esquecer você
Por André Pelo Mundo