Números, Antigo Testamento

Não fazer nada, é ser vencido.

— Você não é tão chata. — Sou, sim, Dex. Juro por Deus, eu mesma me acho chata. — Bom, eu não acho você chata. — Pegou a mão dela. — Você nunca vai ser chata pra mim. Você é uma em um milhão, Em.

Quem não sabe ouvir não escuta os conselhos que a vida nos dá.

Jamais desejando para o seu próximo o que não gostaria de experimentar, assumem-se compromissos de prosperidade, sem prejuízo de natureza alguma para si ou para os outros.

Meu sentimento não é moeda de troca. Se quiser ficar será bem vindo. Te amarei, te acolherei em meu coração e fará parte dele. Mas se quiser partir, seja breve. Ainda vou te querer bem. E é só.

Da chegada do amor Sempre quis um amor que falasse que soubesse o que sentisse. Sempre quis uma amor que elaborasse Que quando dormisse ressonasse confiança no sopro do sono e trouxesse beijo no clarão da amanhecice. Sempre quis um amor que coubesse no que me disse. Sempre quis uma meninice entre menino e senhor uma cachorrice onde tanto pudesse a sem-vergonhice do macho quanto a sabedoria do sabedor. Sempre quis um amor cujo BOM DIA! morasse na eternidade de encadear os tempos: passado presente futuro coisa da mesma embocadura sabor da mesma golada. Sempre quis um amor de goleadas cuja rede complexa do pano de fundo dos seres não assustasse. Sempre quis um amor que não se incomodasse quando a poesia da cama me levasse. Sempre quis uma amor que não se chateasse diante das diferenças. Agora, diante da encomenda metade de mim rasga afoita o embrulho e a outra metade é o futuro de saber o segredo que enrola o laço, é observar o desenho do invólucro e compará-lo com a calma da alma o seu conteúdo. Contudo sempre quis um amor que me coubesse futuro e me alternasse em menina e adulto que ora eu fosse o fácil, o sério e ora um doce mistério que ora eu fosse medo-asneira e ora eu fosse brincadeira ultra-sonografia do furor, sempre quis um amor que sem tensa-corrida-de ocorresse. Sempre quis um amor que acontecesse sem esforço sem medo da inspiração por ele acabar. Sempre quis um amor de abafar, (não o caso) mas cuja demora de ocaso estivesse imensamente nas nossas mãos. Sem senãos. Sempre quis um amor com definição de quero sem o lero-lero da falsa sedução. Eu sempre disse não à constituição dos séculos que diz que o "garantido" amor é a sua negação. Sempre quis um amor que gozasse e que pouco antes de chegar a esse céu se anunciasse. Sempre quis um amor que vivesse a felicidade sem reclamar dela ou disso. Sempre quis um amor não omisso e que suas estórias me contasse. Ah, eu sempre quis uma amor que amasse. Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,

⁠Você sabe que, se ninguém disser nada, os bandidos continuam ganhando?

A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante.

⁠Em toda minha caminhada, o que mais aprendi é que viver é a maior dádiva que nos foi concedida. Não existe pecado, tudo é aprendizado, análise do bom e do ruim para nós mesmos e evolução. O único pecado dessa vida é não vivê-la. Desperdiçá-la. Ah, meus queridos, como o desperdício nos faz mal, não só individualmente, como a nossa alma irmã! Todos nascem com um propósito de vida. Todos, sem exceções. E todos tem uma qualidade única, algo que sabe fazer melhor do que qualquer um, que lhe brilha os olhos e lhe encanta, lhe causa suspiros e a sensação de borboletas no estômago. E o afastamento dessa dádiva nos prejudica como humanidade, pois todos estamos na mesma arca e, além de buscarmos a evolução individual, nosso curso natural enquanto irmandade é o de evoluirmos coletivamente. Não desperdice sua dádiva, seu talento único! Caminhe para ele, aceite-o, ame-o! Quanto mais se aproximar dele, mais alinhado estará com seu propósito de vida e assim repleto de satisfação, felicidade e alegria. O mundo existe por si só, a maneira de encará-lo cabe a nós. Viver é uma maravilha, estar nesse mundo é uma oportunidade, tudo o que ele nos proporciona é divino, então ele não merece nossa tristeza e sim nossa satisfação pessoal. E o único caminho possível para essa realização é o amor. Não o amor de emoticons e frases copiadas e coladas, mas o amor a si, aos seus irmãos e irmãs, à natureza, ao mundo e toda sua majestosidade. Ame a si, ame a tudo e a todos, aprenda a lei do respeito mútuo, do perdão, do entendimento de que todos estamos em estágios e níveis pessoais diferentes de crescimento, entendendo nossos processos internos, querendo o melhor para nossas vidas. Perdoe, se coloque no lugar do outro sempre, aprenda com isso e ame, ame muito. E agradeça, sempre, pois essa vida, meus queridos, é um privilégio. Acordar, se alimentar, sentir a água, o sol, dar e receber carinho, a paixão, tudo isso é muito maior do que qualquer dificuldade ou inconveniente de nosso ajuste coletivo de desejos e necessidades. Seja leve, irradie leveza. Esse é o segredo de dançar fluindo na correnteza natural das estações de sua vida.

“Porque é o nosso olhar que aprisiona muitas vezes os outros nas suas pertenças mais estreitas e é também o nosso olhar que tem o poder de os libertar”.