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Todas as religiões são a verdade sagrada para quem tem a fé mas não passam de fantasia para os fiéis das outras religiões.

Por Isaac Asimov

Ezequiel, EZ, 23:23, os filhos da Babilônia e todos os caldeus de Pecode, de Soa, de Coa e todos os filhos da Assíria com eles, jovens atraentes, governadores e comandantes, oficiais e homens de renome, todos montados em cavalos.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Eu não sou bom em dar conselhos. Você não prefere um comentário sarcástico? (Chandler)

Por Friends

Nem sempre é a razão que governa nossas ações. Impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossos sonhos e nossas ações. Tais impulsos irracionais são capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estão profundamente enraizados dentro de nós.

Por Sigmund Freud

não esqueças o navio carregado de lumes de desejos em poeira (...) - os sessenta comprimidos letais ao pequeno-almoço

Por Al Berto

Existem coisas em que se tem de ser especialista para as não compreender.

Por Hjalmar Soderberg

Provérbios, PV, 31:2, O que lhe direi, meu filho, filho do meu ventre? Que lhe direi, ó filho dos meus votos?

Por Provérbios, Antigo Testamento

⁠Uma pessoa não vira adulta ao conseguir emprego, ao aceitar que a vida pode ser entediante, e que fazer o que detestamos durante oito horas por dia é parte integrante da experiência humana, não, não tem nada a ver com trabalho, viramos adultos quando pessoas da nossa idade morrem de forma absolutamente estúpida e podemos contemplar, com a lucidez necessária, a fragilidade e o absurdo da vida.

Por Antônio Xerxenesky

- Em vez de comprar- lhe algo que você gostaria de ter, estou lhe dando algo que é meu, realmente meu. Um presente. Um sinal de respeito pela pessoa diante de mim, pedindo que ela compreenda o quanto é importante estar ao seu lado. Agora ela tem consigo uma pequena parte de mim mesma, que entreguei de livre e espontânea vontade. Ralf levantou-se, foi até a estante e voltou com um objeto. Estendeu-o para Maria: - Este é um vagão de um trem elétrico que eu tinha quando era menino. Não tinha autorização para brincar com ele sozinho, porque meu pai dizia que era caro, importado dos Estados Unidos. Então, só me restava esperar que ele tivesse vontade de montar o trem no meio da sala, mas geralmente ele passava os domingos escutando ópera. Por isso, o trem sobreviveu à minha infância, mas não me deu nenhuma alegria. Lá em cima tenho guardado todos os trilhos, a locomotiva, as casas, até mesmo 0 manual; porque eu tinha um trem que não era meu, com o qual eu não brincava. "Oxalá tivesse sido destruído como todos os outros brinquedos que ganhei e de que nem me lembro, porque esta paixão de destruir faz parte da maneira como a criança descobre o mundo. Mas este trem intacto me lembra sempre uma parte da minha infância que eu não vivi, porque era preciosa demais, ou trabalhosa demais para o meu pai. Ou talvez porque, cada vez que montava o trem, tivesse medo de demonstrar seu amor por mim."

Por Paulo Coelho

ESTE É O PRÓLOGO Deixaria neste livro toda a minha alma. este livro que viu as paisagens comigo e viveu horas santas. Que pena dos livros que nos enchem as mãos de rosas e de estrelas e lentamente passam! Que tristeza tão funda é olhar os retábulos de dores e de penas que um coração levanta! Ver passar os espectros de vida que se apagam, ver o homem desnudo em Pégaso sem asas, ver a vida e a morte, a síntese do mundo, que em espaços profundos se olham e se abraçam. Um livro de poesias é o outono morto: os versos são as folhas negras em terras brancas, e a voz que os lê é o sopro do vento que lhes incute nos peitos - entranháveis distâncias. O poeta é uma árvore com frutos de tristeza e com folhas murchas de chorar o que ama. O poeta é o médium da Natureza que explica sua grandeza por meio de palavras. O poeta compreende todo o incompreensível e as coisas que se odeiam, ele, amigas as chamas. Sabe que as veredas são todas impossíveis, e por isso de noite vai por elas com calma. Nos livros de versos, entre rosas de sangue, vão passando as tristes e eternas caravanas que fizeram ao poeta quando chora nas tardes, rodeado e cingido por seus próprios fantasmas. Poesia é amargura, mel celeste que emana de um favo invisível que as almas fabricam. Poesia é o impossível feito possível. Harpa que tem em vez de cordas corações e chamas. Poesia é a vida que cruzamos com ânsia, esperando o que leva sem rumo a nossa barca. Livros doces de versos sãos os astros que passam pelo silêncio mudo para o reino do Nada, escrevendo no céu suas estrofes de prata. Oh! que penas tão fundas e nunca remediadas, as vozes dolorosas que os poetas cantam! Deixaria neste livro toda a minha alma... tradução: William Agel de Melo

Por Federico García Lorca