Números, Antigo Testamento

⁠Quando as pessoas colocam um rótulo em você, não há como voltar atrás.

É melhor escolher conscientemente o que acreditamos no presente do que seguir inconscientemente os padrões do passado !

Às vezes você nem sabe que algo mudou. Acha que você é você, e sua vida ainda é sua vida, mas você acorda um dia e olha ao seu redor e não reconhece mais nada... nada mesmo!

I Reis, Antigo Testamento, 1RS, 6:36

I Reis, 1RS, 6:36, Também edificou o átrio interior de três ordens de pedras cortadas e de uma ordem de vigas de cedro.

Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...

Canção da Saudade Saudade, palavra doce, Que traduz tanto amargor! Saudade é como se fosse Espinho cheirando a flor. Saudade, ventura ausente, Um bem que longe se vê, Uma dor que o peito sente Sem saber como e porquê. Um desejo de estar perto, De quem está longe de nós; Um ai que não sei ao certo Se é um suspiro ou uma voz. Um sorriso de tristeza, Um soluço de alegria, O suplício da incerteza Que uma esperança alivia. Nessas três sílabas há de Caber toda uma canção: Bendita a dor da saudade Que faz bem ao coração. Um longe olhar que se lança Numa carta ou numa flor, Saudade – irmã da esperança, Saudade – filha do amor. Uma palavra tão breve, Mas tão longa de sentir E há tanta gente que a escreve Sem, a saber, traduzir. “Gosto amargo de infelizes” Foi como a chamou Garrett; Coração, calado, dizes Num suspiro o que ela é. A palavra é bem pequena, Mas diz tanto de uma vez; Por ela valeu a pena Inventar-se o português. Saudade – um suspiro, uma ânsia, Uma vontade de ver A quem nos vê à distância Com os olhos do bem querer. A saudade é calculada, Por algarismos também: “Distância” multiplicada Pelo fator “Querer bem”. A alma gela-se de tédio Enchem-se os olhos de ardor... Saudade – dor que é remédio, Remédio que aumenta a dor.

Nunca vou ser o que os outros querem.

"A ÍNDIA QUE CRIOU O SOL" ⁠O sol nasceu lindo Menino travesso nasceu chorando, e dormia sorrindo A indiazinha pequena, guerreira destemida, sorridente e brava, trouxe ao mundo, o sentido de sua própria existência. Ela tinha o mundo nas mãos, e também, carregava consigo todo amor que se pode ter. A mãe Índia, regou o sol e ele aqueceu seu coração. Lhe deu direção, felicidade. Ela amou tanto o sol, Que ele, despropositadamente, iluminou toda a terra de uma só vez . A terra dela, e os jardins que ela cultivava pra si. Parecia primavera, tamanha a beleza do planeta naquele outono O canto dos pássaros, as folhas, flores e frutos, tudo em simbiose. O vento penteava as árvores, até o cantar do galo, pareciam anunciar a chegada de um milagre. E foi, o Sol chegou alegrando planetas inteiros, alguns já álgidos, outrora sem luz, quase que sem vida. Hoje ele acelera corações, faz peripécias e travessuras. Alegra vidas, brilha olhares, nos arranca sorrisos. De olhinhos apertados, o Sol exala carinho, timidez, e empatia Um ser realmente, iluminado Obrigado Sol ,por iluminar toda a galáxia do nosso ser.

A partir de amanhã, risca essa sujeito da sua vida. Está proibida de vê-lo novamente.

No campo queimado ainda uma leve fumaça Tronco resistindo