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⁠Sempre fico com medo depois que publico alguma coisa, seja uma frase nas redes sociais, seja um livro. Porque sei que algumas pessoas vão gostar dele e outras não. E eu me importo muito com o que pensam a meu respeito.

Por Camila Fremder

Salmos, SL, 9:3, Pois, ao retrocederem os meus inimigos, tropeçam e somem da tua presença.

Por Salmos, Antigo Testamento

Salmos, SL, 73:4, Para eles não há preocupações, o seu corpo é forte e sadio.

Por Salmos, Antigo Testamento

Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes.

Por Isaac Newton

A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora as pessoas não queiram aceitar isso. Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta. Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável. O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida. Ele também sente a sensação da perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos dos que ficaram, a sua tristeza e a sua dor. Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem forças para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos. Pense nisso. Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora. Recolha-se a um lugar tranquilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja. Despeça-se dela com alegria, e quando recordá-la, veja-a feliz e refeita. A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz. "A morte é só uma mudança de estado. Depois dela, passamos a viver em outra dimensão."

Por Zíbia Gasparetto

⁠Para se desenvolver, você deve exercer a escolha e aprender com as consequências de suas escolhas. Se a única coisa que você aprende é a obedecer, você tem poucas maneiras de saber o que gosta e quer.

Por Bruce D. Perry

Daniel, DN, 2:2, Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que lhe dissessem o que ele havia sonhado. Eles vieram e se apresentaram diante do rei.

Por Daniel, Antigo Testamento

Todo mundo dizia que ele nunca foi com outra, o que era com ela. E ele dizia a mesma coisa. E tantas outras bonitezas de se ouvir. Demonstrações públicas de um afeto que transbordava. Eram tão diferentes, e se completavam mesmo assim. Tipo encaixe perfeito. De bocas, de quadris e de vontades. Ela bossa nova, ele rock and roll. Ela Florbela Espanca, ele Friedrich Nietzsche. Ela intensidade, ele equilíbrio. Ela poeta, ele inspiração. O tempo que cura, também afasta. As diferenças que completam, também minam um relacionamento. A poesia virou rotina, as palavras bonitas faltaram, o que era doce, realmente acabou. Ele ausência. Ela silêncio. Os dois, saudade.

Por Karla Tabalipa

O nosso crescimento só começa quando nós decidimos. Nossa prosperidade não começa de fora para dentro.

Por Bispa Lúcia Rodovalho

O QUE FOI DITO BÊBADO FOI PENSADO SÓBRIO Ah, quantos de nós temos coragem de traduzir em palavras as explosões de afeto, fúria ou ódio, claramente estampadas em nossos olhos. Quantos de nós se escondem atrás dos véus da conveniência, ardilosas maquiagens, máscaras de bem-se-relacionar no cotidiano, guardando tudo o que nos ameaça ou fragiliza no quarto escuro de emoções cansadas, amassadas e contraditórias. Francamente. Quase não há espaço para o amor e a ternura se acomodarem junto ao medo, a insegurança e a frieza, pois o quarto é diminuto — do tamanho de uma solitária prisional. Nele se empilham sentimentos opostos, paradoxos da alma. A dor e a ternura se acotovelam, exaustas. Durante os dias inteiros de nossa existência, esses, dentre tantos outros sentimentos aglomerados no escuro e sujo cubículo, se empurram, pisoteiam, à cata de algumas moléculas de oxigênio que tragam um pouco de paz e conforto aos nossos conturbados corações. Às vezes nos drogamos. Diante da tevê, por exemplo, nos esvaziamos de quaisquer convicções e competências críticas. Amortecemos vontades, iniciativas, indagações. Matamos o líder que em nós se contorce, em prol de ovelhas passivas e tristes, que pastoreiam livremente em nosso embotado cérebro. Despendemos imensurável tempo lendo revistas sobre celebridades, escutando maledicências da vizinha, lendo jornais sensacionalistas. Também nos dedicamos com ardor às redes sociais, construindo aí inúmeros perfis sedutores, que costumam sair bem na foto. Incorporamos à nossa pele papéis desgastados de salvadores, vítimas, benfeitores ou revolucionários. Sempre visando causar impacto. Impressionar nossa atordoada rede de famintos seguidores. Zumbis do social media. Abdicamos conscientemente das noções de espaço, tempo e conveniência. Optamos por drogas leves ou pesadas. Alucinógenos da moda, distribuídos em festinhas, shows e noitadas. O que foi dito bêbado foi pensado sóbrio. A declaração de amor asfixiada na garganta. O deboche, a ironia e o cinismo encapsulados, obstruindo alguma artéria falida do nosso estressado corpo. Falar o que se pensa de cara limpa, normalmente está fora de cogitação. Faz mal ao ego, às vaidades torpes, à assumida prevalência que ostentamos uns sobre os outros. A vida é tanta e corre tão disseminada por nossa pele, veias e sentidos, despejando, imparcialmente, horrores e belezas únicas por nosso tortuoso destino. Mal conseguimos divisar flores raras, pássaros belíssimos em extinção, paisagens mágicas, caminhos largos e ensolarados. Paixões tidas como mortas ou desfalecidas reacendem com vigor, ameaçando nos queimar a língua e afoguear o rosto. É preciso estar atento e forte para conversar com a vida, sem escondê-la das imensas demandas e os legítimos anseios que pulsam sem pudor da cabeça aos pés. O que foi dito bêbado foi pensado sóbrio. Então, aguentemos a ressaca passar, neste momento ainda emaranhado em tantos sentimentos e emoções. Espera-se de nós, mesmo que teimemos em fechar os olhos, janelas abertas, ventos refrescantes, sorrisos plenos de verdade. Isso é o que importa para que a felicidade, hoje tão andarilha, encontre de novo morada e aconchego em nossa boca.

Por Graça Taguti