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Salmos, SL, 25:5, Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia.
Por Salmos, Antigo TestamentoO comunismo é uma tentativa tão grosseira de explicar a sociedade e o indivíduo que é como se um cirurgião realizasse as suas delicadas operações com um cutelo.
Por Alexander SolzhenitsynOrganiza o Natal Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom. Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo. Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento. A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro. A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém. Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz. O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor. Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível. A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã. O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive. E será Natal para sempre. Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade. Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.
Por Carlos Drummond de AndradeSou complexa e tenho uma personalidade forte. Não sou perfeita, mas tenho um bom coração. Eu me perco, me procuro e me reencontro. Eu me entrego completamente. Não me dou pela metade. Eu nunca serei uma média amiga ou o seu quase amor. Eu sou tudo ou nada. Não gosto de meios termos.
Por Felipe Rocha (Tipo Bilhete)Deuteronômio, DT, 12:2, Destruam por completo todos os lugares onde as nações que vocês irão expulsar serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre as colinas e debaixo de toda árvore frondosa.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoOs dominantes. os possuidores, os vencedores, os sãos, em síntese, o "homem feliz" raramente se contenta pelo simples fato de possuir a própria felicidade. Ele necessita também ter direito a tal felicidade. Quer ser convencido de "merecê-la" e sobretudo de merecê-la frente aos outros. E quer portanto ser também autorizado a crer que os de menos sorte receberam equitativamente apenas aquilo que lhes cabe. A felicidade quer ser legítima.
Por Max WeberÉ ASSIM NOSSO AMOR É intenso, é vibrante, algo apaixonante... É assim nosso amor, que vivemos com ardor... Sentindo no coração uma doce emoção... É assim que vivemos, é assim que nos amamos... E, quando nos abraçamos, sentimos o calor de nossos corpos, e nossos lábios se procuram... e se colam, em nosso doce amar, sem querer se separar,... É assim nosso amor...
Por Marcial Salaverry