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Filipenses, FP, 1:17, aqueles, porém, pregam Cristo por interesse pessoal, não de forma sincera, pensando que assim podem aumentar meu sofrimento na prisão.
Por Filipenses, Novo TestamentoA utopia é, provavelmente, um dispositivo social necessário para gerar esforços sobre-humanos sem os quais nenhuma grande revolução é alcançada.
Por Eric HobsbawmNós não temos nem a força nem as oportunidades de executar todo o bem e todo o mal que congeminamos.
Por Luc de Clapiers VauvenarguesDeuteronômio, DT, 22:27, Pois o homem encontrou a moça no campo; a moça que tinha o casamento contratado gritou, e não houve quem a livrasse.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoQuero Te Ver Sofrendo Pare de brincar com o meu coração Não ve que desse jeito não é bom pra mim Não pense que você me tem em suas mãos Me use pra ir embora me deixando aqui Tô caindo fora Você não merece todo o amor que eu te dei Você me ignora Mas a solidão te mostrará o preço alto que eu paguei No amor não sou aluno Pode acreditar Eu aprendi jogar seu jogo Pra te machucar Você vai sentir na pele Todo mal que você me fez Quero te ver sofrendo e sei que não vai demorar Você fez tudo que podia pra me ver chorar Você já não me conhece Eu mudei pra me vingar
Por Henrique e JulianoCântico dos Cânticos, CT, 2:12, aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e já se ouve a voz da rolinha em nossa terra.
Por Cântico dos Cânticos, Antigo TestamentoAtos, AT, 2:40, Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: - Salvem-se desta geração perversa.
Por Atos, Novo TestamentoRomance Sonâmbulo (A Gloria Giner e a Fernando de los Rios) Verde que te quero verde. Verde vento. Verdes ramas. O barco vai sobre o mar e o cavalo na montanha. Com a sombra pela cintura ela sonha na varanda, verde carne, tranças verdes, com olhos de fria prata. Verde que te quero verde. Por sob a lua gitana, as coisas estão mirando-a e ela não pode mirá-las. Verde que te quero verde. Grandes estrelas de escarcha nascem com o peixe de sombra que rasga o caminho da alva. A figueira raspa o vento a lixá-lo com as ramas, e o monte, gato selvagem, eriça as piteiras ásperas. Mas quem virá? E por onde?... Ela fica na varanda, verde carne, tranças verdes, ela sonha na água amarga. — Compadre, dou meu cavalo em troca de sua casa, o arreio por seu espelho, a faca por sua manta. Compadre, venho sangrando desde as passagens de Cabra. — Se pudesse, meu mocinho, esse negócio eu fechava. No entanto eu já não sou eu, nem a casa é minha casa. — Compadre, quero morrer com decência, em minha cama. De ferro, se for possível, e com lençóis de cambraia. Não vês que enorme ferida vai de meu peito à garganta? — Trezentas rosas morenas traz tua camisa branca. Ressuma teu sangue e cheira em redor de tua faixa. No entanto eu já não sou eu, nem a casa é minha casa. — Que eu possa subir ao menos até às altas varandas. Que eu possa subir! que o possa até às verdes varandas. As balaustradas da lua por onde retumba a água. Já sobem os dois compadres até às altas varandas. Deixando um rastro de sangue. Deixando um rastro de lágrimas. Tremiam pelos telhados pequenos faróis de lata. Mil pandeiros de cristal feriam a madrugada. Verde que te quero verde, verde vento, verdes ramas. Os dois compadres subiram. O vasto vento deixava na boca um gosto esquisito de menta, fel e alfavaca. — Que é dela, compadre, dize-me que é de tua filha amarga? — Quantas vezes te esperou! Quantas vezes te esperara, rosto fresco, negras tranças, aqui na verde varanda! Sobre a face da cisterna balançava-se a gitana. Verde carne, tranças verdes, com olhos de fria prata. Ponta gelada de lua sustenta-a por cima da água. A noite se fez tão íntima como uma pequena praça. Lá fora, à porta, golpeando, guardas-civis na cachaça. Verde que te quero verde. Verde vento. Verdes ramas. O barco vai sobre o mar. E o cavalo na montanha.
Por Federico García Lorca